Espaço Sindical
Greve da educação continua em MGTrabalhadores da educação decidiram a manutenção da greve por tempo indeterminado, em nome do piso salarial. Diante da postura do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), quem vem atacando os manifestantes por meio da mídia e inserções na TV, mais de cinco mil profissionais compareceram à assembleia da categoria. Os professores acusam o governador, ao lado da secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, de tentar desmobilizar a categoria. Nessa mesma semana, duas diretoras do sindicato (Sindute MG) iniciaram greve de fome. Os trabalhadores da educação de Minas estão em greve desde o dia 08 de junho.
Associação dos Professores da UFPR indica construção de greve nacional
A 56ª edição do Conselho Nacional das Associações Docentes (Conad) do Andes-Sindicato Nacional, entre os dias 14 e 17 de julho, indicou a construção da greve nacional dos docentes nas universidades federais a partir de assembleia locais por todo o país. No Paraná, mais de 250 docentes aprovaram, no dia 04 de agosto, o indicativo de greve, em assembleia organizada pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR). Com a data limite de 30 de agosto para finalização da proposta Orçamentária de 2012 e a sinalização negativa do governo federal em conceder reajuste salarial, os docentes da UFPR se somam as diversas categorias do serviço público, ampliando o movimento que exige do governo a abertura de negociações efetivas. Outro tema de denúncia são as condições de trabalho encontradas pelos docentes nas universidades federais (com APUFPR).
Três greves somadas
Os servidores técnico-administrativos de mais de 40 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) estão em greve desde o início de junho. Na UFPR, o início das aulas foi adiado em uma semana por deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Soma-se à greve dos funcionários técnicos, e ao indicativo dos professores universitários, a aprovação de greve dos estudantes, em assembleia quando cerca de 500 estudantes favoráveis à paralisação.
Greve da Polícia Civil em suspenso no Ceará
A greve da Polícia Civil do Ceará completou um mês. O governador Cid Gomes (PSB) determinou o desbloqueio dos salários de um grupo de 163 policiais, pagamento que havia sido suspenso. A categoria afirmou manter 30% do efetivo trabalhando, e chegou a ameaçar uma paralisação total. Os policiais pedem reajuste salarial e aumento do efetivo. Em assembleia, a categoria decidiu suspender a manifestação entre os dias 03 e 09 de agosto, aguardando o resultado das negociações com o governo.
Trabalhadores da Suape e refinaria Abreu e Lima param
Cerca de 40 mil trabalhadores alocados nas obras da refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape, em Pernambuco, decidiram paralisar as atividades. Trata-se da segunda greve geral deste ano nos dois empreendimentos, que são controlados pela Petrobras. A primeira paralisação ocorreu em março e durou mais de duas semanas. Os representantes dos trabalhadores não chegaram a um acordo com as construtoras, entre as quais a Camargo Correa, OAS e Odebrecht. Entre as reivindicações dos trabalhadores está o abono dos dias parados na greve anterior, assim como um reajuste de 15% nos salários e cesta básica no valor de R$ 300 (com Valor Econômico).
20 jornalistas demitidos do Grupo Estado
O Grupo Estado demitiu 20 jornalistas. Os profissionais que deixaram o conglomerado de comunicação eram do Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo e Estadão.com.br. De acordo com informações no interior do jornal, as demissões aconteceram basicamente por “racionalização de custos". O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, por sua vez, afirmou que o único motivo das demissões é "a ganância dos acionistas que querem aproveitar o bom momento econômico do país para aumentar seus lucros, às custas dos empregos dos trabalhadores".
Fonte:http://brasildefato.com.br/node/7083
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