sábado, 27 de novembro de 2010

Sociedade Sem Escolas-Ivan Illich!

O programa relata a crítica do austríaco Ivan Illich ao papel excludente do sistema educacional feita no livro "Sociedade sem Escolas", muito influente na década de 1970.
Sociedade sem escolas

LIVRO"SOCIEDADE SEM ESCOLAS"

Hakim Bey,Zona Autonoma Temporaria e as UTOPIAS PIRATAS.

Hakim Bey? 

Hakim Bey, é o pseudônimo de Peter Lamborn Wilson historiador, escritor e poeta, pesquisador do Sufismo bem como da organização social dos Piratas do século XVII, teórico libertário cujos escritos causaram grande impacto no movimento anarquista das últimas décadas do século XX e início do século XXI.Seu livro T.A.Z.: Zona Autônoma Temporária escrito em 1985 foi traduzido para vários idiomas sendo lido no mundo todo. Nele, a partir de estudos históricos sobre as utopias piratas, descreve a criação e propagação de espaços autônomos temporários como tática de resistência e esvaziamento do poder.

Bey 

Zona Autonoma Temporaria


A idéia sobre uma Zona Autônoma Temporária é de como um grupo, um Bando, uma coagulação voluntária de pessoas afins não-hierarquizadas podem maximizar a liberdade por eles mesmos numa sociedade atual. Em linhas gerais é uma organização para o desenvolvimento de atividades comuns, sem controle de hierarquias opressivas. Para Hakim Bey, uma TAZ é uma aglutinação de pessoas que se encontra em tamanha complexidade que se pode dizer que toda uma sociedade está dentro da TAZ. As idéias são semelhantes as apresentadas pelo grupo teórico Bolo Bolo e pelo autor Ivan Illich.

http://www.4shared.com/document/pJHIK1jz/Hakim_Bey_-_TAZ__Zona_Autonoma.htm



UTOPIAS PIRATAS


OS PIRATAS E CORSÁRIOS do século XVIII montaram uma “rede de informações” que se estendia sobre o globo. Mesmo sendo primitiva e voltada basicamente para negócios cruéis, a rede funcionava de forma admirável. Era formada por ilhas, esconderijos remotos onde os navios podiam ser abastecidos com água e comida, e os resultados das pilhagens eram trocados por artigos de luxo e de necessidade. Algumas dessas ilhas hospedavam “comunidades intencionais”, mini-sociedades que conscientemente viviam fora da lei e estavam determinadas a continuar assim, ainda que por uma temporada curta, mas alegre.

Há alguns anos, vasculhei uma grande quantidade de fontes secundárias sobre pirataria esperando encontrar algum estudo sobre esses enclaves – mas parecia que nenhum historiador ainda os havia considerado merecedores de análise. (William Burroughs mencionou o assunto, assim como o anarquista britânico Larry Law – mas nenhuma pesquisa sistemática foi levada adiante.) Fui então em busca das fontes primárias e construí minha própria teoria, da qual discutiremos alguns aspectos neste ensaio. Eu chamei esses assentamentos de Utopias Piratas¹.
Recentemente, Bruce Sterling, um dos principais expoentes da ficção cientifica cyberpunk, publicou um romance ambientado num futuro próximo e tendo como base o pressuposto de que a decadência dos sistemas políticos vai gerar uma proliferação de experiências comunitárias descentralizadas: corporações gigantescas mantidas por seus funcionários, enclaves independentes dedicados à “pirataria de dados”, enclaves verdes e  social-democratas, enclaves de Trabalho-Zero, zonas anarquistas liberadas  etc. A economia de informação que sustenta esta diversidade é chamada de  Rede. Os enclaves (e o título do livro) são Ilhas na Rede.

Os Assassins² medievais fundaram um “Estado” que consistia de  uma rede de remotos castelos em vales montanhosos, separados entre si por  milhares de quilômetros, estrategicamente invulneráveis a qualquer invasão,  conectados por um fluxo de informações conduzidas por agentes secretos,  em guerra com todos os governos, e dedicado apenas ao saber. A tecnologia  moderna, culminando no satélite espião, reduz esse tipo de autonomia a um  sonho romântico. Chega de ilhas piratas! No futuro, essa mesma tecnologia - livre de todo controle político – pode tornar possível um mundo inteiro de  zonas autônomas. Mas, por enquanto, o conceito continua sendo apenas  ficção científica – pura especulação.

Estamos nós, que vivemos no presente, condenados a nunca  experimentar a autonomia, nunca pisarmos, nem que seja por um momento sequer, num pedaço de terra governado apenas pela liberdade? Estamos reduzidos a sentir nostalgia pelo passado, ou pelo futuro? Devemos esperar  até que o mundo inteiro esteja livre do controle político para que pelo menos um de nós possa afirmar que sabe o que é ser livre? Tanto a lógica quanto a  emoção condenam tal suposição. A razão diz que o indivíduo não pode lutar  por aquilo que não conhece. E o coração revolta-se diante de um universo tão cruel a ponto de cometer tais injustiças justamente com a nossa, dentre  todas as gerações da humanidade.

Dizer “só serei livre quando todos os seres humanos (ou todas as  criaturas sensíveis) forem livres”, é simplesmente enfurnar-se numa espécie  de estupor de nirvana, abdicar da nossa própria humanidade, definirmo-nos  como fracassados.
Acredito que, dando consequência ao que aprendemos com  histórias sobre “ilhas na rede”, tanto do passado quanto do futuro, possamos coletar evidências suficientes para sugerir que um certo tipo de “enclave livre” não é apenas possível nos dias de hoje, mas é também real. Toda  minha pesquisa e minhas especulações cristalizaram-se em torno do  conceito de ZONA AUTÔNOMA TEMPORÁRIA (daqui por diante  abreviada por TAZ). Apesar de sua força sintetizadora para o meu próprio  pensamento, não pretendo, no entanto, que a TAZ seja percebida como algo mais do que um ensaio (“uma tentativa”), uma sugestão, quase que uma  fantasia poética. Apesar do ocasional excesso de entusiasmo da minha linguagem, não estou tentando construir dogmas políticos. Na verdade,  deliberadamente procurei não definir o que é a TAZ – circundo o assunto,  lançando alguns fachos exploratórios. No final, a TAZ é quase  utoexplicativa.Se o termo entrasse em uso seria compreendido sem dificuldades… compreendido em ação.





 

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O que é um caracol zapatista?

Os caracóis foram idealizados pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional como centros de comunicação autônoma e de cultura social. O nome vem da metáfora das conchas de caracóis usadas como intrumento de comunicação, como o anúncio de eventos, por povos indígenas. Diz-se também que os primeiros deuses maias, “os sustentadores do mundo”, traziam consigo caracóis em seus corações, o que só vem a enriquecer esse símbolo. Há alguns anos o EZLN passou por mudanças em sua estrutura e a morte dos centros culturais chamados aguascalientes cedeu espaço a “los caracoles” . Na interpretação do Subcomandante Marcos, os antigos aguascalientes agora são “a porta para os excluídos entrarem nas comunidades e para as comunidades acessarem o mundo de fora”.
Um caracol pode ser visto também como uma base usada na produção de coisas, que são consumidas e trocadas pela produção de outros carácois que, juntos, formam uma rede de trocas. Essa troca não se restringe a bens materiais mas se estende aos culturais, às experiências de formas de organização igualitárias e de resistência ao poder que explora o homem, vivenciadas pela comunidade que dele fazem parte. O caracol segue um modelo autogestinário.


 Explore:
http://utopando.wordpress.com/tag/caracol/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nação Fast Food-Dublado




Sinopse: Em Nação Fast Food Don Henderson (Greg Kinnear) trabalha para uma das maiores redes de fast food dos Estados Unidos. Sua mais recente criação, o sanduíche The Big One, tornou-se um sucesso de vendas e levou às alturas seu prestígio na empresa. Certo dia o chefe de Don o chama para uma conversa particular. Um amigo da universidade, ligado ao laboratório de testes com alimentos, contou que um escândalo está prestes a estourar: a carne de hambúrguer da casa está contaminada. Caberá a Don investigar o problema.

domingo, 21 de novembro de 2010

Estamos vencendo...

  
Numa manha de céu azul na cidade do recife, e com o caos dos engarrafamentos rotineiros, se deu inicio no bosque sagrado da UFRPE, no Campos de Dois Irmãos ,o REVOCULTURA. Os participantes foram chegando aos poucos e logo realizando alguma atividade, pegando lenha para fogueira, limpando o ambiente e ornamentando o bosque com poesias, máscaras e intervenções artísticas.
As oficinas foram sendo oferecidas de forma livre logo pela parte da manhã e se intensificando pela parte da tarde. Foram oferecidas oficinas de máscara, vazados, tingimento de camisas, confecção de cestas de náilon e pintura a tinta óleo. O almoço vegetariano, feito por estudantes da rural, foi servido às 13 horas, sendo cobrada uma taxa de 2 reais,mas nem todos contribuíram. Após o almoço, a grande maioria dos participantes do Revocultura formaram um grande círculo em que pandeiros e cavaquinhos  tornaram-se presentes através  das canções  que embalaram  conversas e descanso dos que estavam aproveitando o Bosque.


Infelizmente, a proposta inicial de realizar o CINELIVRE no bosque não foi efetivada, gerando um esvaziamento desta atividade na sala de aula. O sarau, realizado a noite, foi relativamente  tímido,pois, muitos dos participantes do festival tiveram que assistir aula. Fazendo uma análise do evento, o saldo do festival foi positivo. Assim, servirá como primeiro passo para que o  nosso Bosque,que já é visto como um ambiente de socialização,  seja preservado; e para  uma impulsionar  uma futura intervenção na ocupação do Trianon.

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