segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

Dá-le LA.M.A!



 

Gente, daqui a algumas semanas vai estar rolando na sede do LA.M.A (Laboratório de Mídias Autônomas) um dia reservado a atividades que buscam a apropriação dos meios de comunicação. Entendendo tais meios como ferramentas de suma importância para resistência e para construirmos espaços de criação e convívio coletivo.

Haverão oficinas de vídeo, rádio, lambe, stencil; vai rolar também grafitagem e um rango vegano limpezinha. Tudo isso no dia 15 de setembro, a partir das 13:30h.

Lembrando também que estaremos recolhendo no dia doação de materiais. Se vc tem em casa um microfone que não usa, um gravador ou estabilizador aposentado, algum livrinho empoeirado ou fone ultrapassado é só trazer que estamos precisando de alguns materiais pra melhorarmos nosso equipamento e para engordar um pouquinho mais a prateleira da biblioteca que, ainda magrela, estamos montando.

Sem mais mi mi mi, vai ser bom ver quem está nessa instiga por lá!

Até!

LA.M.A – Laboratório de Mídias Autônomas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Questão energética! Quem decide?



Heitor Scalambrini Costa

Professor da Universidade Federal de Pernambuco

O Ministério de Minas e Energia (MME) é o responsável pela coordenação do planejamento energético no país e pela implementação das políticas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), criado em 1997, mas só regulamentado em junho de 2000, como órgão de assessoramento direto da Presidência da Republica. Trata-se de uma instância que decide sobre a promoção do aproveitamento dos recursos energéticos, a revisão periódica da matriz energética e o estabelecimento de diretrizes para programas específicos, como por exemplo: o uso do gás natural, da energia nuclear, do álcool, do carvão.

O CNPE, como se pode observar, é uma instância de decisão influente nas suas atribuições, todavia pouco democrática na sua composição, pois fazem parte deste colegiado 10 membros, sendo sete ministros, um representante das universidades, um cidadão brasileiro especialista em energia indicado pelo MME e designado pelo Presidente da República, e um representante dos Estados e do Distrito Federal.

domingo, 19 de agosto de 2012

Você sabe o que significa TXAI?





A palavra TXAI significa mais do que companheiro, a outra metade de mim, na língua dos índios da tribo Kaxinawá, do Acre.

Milton Nascimento conta sua história:

Bom, eu tenho que contar uma pequena história aqui. Quando eu fui para a Amazônia, no Acre, a gente foi de canoa, barco, essas coisas todas e de repente passava alguém e a gente ouvia,“Hei TXAI”.Ai eu achei muito bonito esse negócio de chamarem “TXAI”, e esperei assim uns dois dias, até por que Índio,eringueiros essas coisas é bom pegar eles numa hora que ele estejam afim de falar.Então, acabei achando um que chegou e me falou.

TXAI

Mais que amigo, mais que irmão, a metade de mim que existe em você, é a metade de você que
habita em mim.Quatro letras E quando, alguém te chama de TXAI, essa pessoa ta pronta pra dar a vida dela no lugar da sua, se for o caso.

Txai
"Mais que amigo,
Mais que irmão
a Metade de mim que existe em você
e a metade de você que habita em mim"

"Que bom que pela vida,encontrei algumas pessoas que posso chamar de TXAI "


Peripécias do TXAI ---> 15 de agosto foi no Sistema Agroflorestal (SAF) da Univ. Federal.
 
Quando chegamos no SAF, nos deparamos com um amigo grande e invisível, e que por sinal deixou rastros..sim, rastros de cavalo. Pois é galera, o SAF foi desmatado por um cavalo, melhor por seu dono(pois só poderia ter sido uma pessoa, ou cavalo-dono que levou as doces jabuticabeiras e pitangueiras que lá se encontravam. Ficamos apreensivos inicialmente, Pôoo, como assim, damos duro danado neste espaço e vem malandro com Cavalo e tudo e leva nossas plantas, essa Universidade precisa levar mais a sério esse nosso projeto. Não é possível, segurança que nada, o negócio é levar as macaxeiras do SAF. Triste mas é a real. Mas não nos abatemos, o dia foi de muita energia e plantio de laranjeira cravo, ungá, cosmos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

L.A.M.A – Laboratório de Mídias Autônomas e REVOCULTURA no AR.




Historicamente os meios de comunicação do Estado de Pernambuco vêm sendo atrelado aos interesses das elites políticas, econômicas, oligárquicas e religiosas. As ondas dos rádios estão monopolizadas, mesmo sendo "publicas”. O que devemos fazer? Esperar a tão sonhada Rádio Frei Caneca sair do papel? Conformar-nos com essa terrível, lamentável, bla,bla e bla situação vexatória?


O coletivo REVOCULTURA nas suas limitações se posiciona na construção do L.A.M.A – Laboratório de Mídias Autônomas. Acreditamos que a partir da comunicação popular e autônoma, podemos ver florescer um povo FORTE e que LUTA!!! Que não se submete aos interesses dos Empre$ários , Político$ e Pastore$ Evangélico$.

Estivemos  no dia 17/08, o famoso mês de Exu, facilitando uma (re)programação nos ares da comunidade Roda de Fogo por meio da Rádio L.A.M.A, 88.1 FM. O objetivo deste programação é fomentar as lutas sociais pelo direito à vida de forma experimental e acima de tudo livre.O programa REVOCULTURA fará sonar as músicas do Estado de Pernambuco mescladas com noticias,diálogos e doideras de todo o tipo.

Em breve traremos novidades sobre a Rádio Web.

REVOCULTURA!  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

REVOCULTURA - Arte FurtaCor


Que pais é este que opta pela energia nuclear, combustíveis fósseis e mega-hidrelétricas na região Amazônica?


O exemplo da Alemanha

Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco


A Alemanha foi à primeira nação industrializada a ter um plano de abolir a energia nuclear do seu território. A data para por fim a esta era de insegurança foi dia 29 de maio de 2011, por decisão da coalização de governo da chanceler Ângela Merkel. Até 2022 não haverá mais reatores nucleares neste país emblemático, particularmente para o Brasil, que assinou em 1975 um acordo de cooperação técnico-científico-econômico prevendo a instalação de 8 usinas nucleares em nosso território. Juntas, as 17 usinas existentes em solo alemão que produziam menos de 1/4 da energia alemã serão desativadas. Este exemplo está sendo seguido, e paises como a Itália, Áustria, Suíça, Bélgica, Japão, entre outros, já começaram a revisar suas políticas nucleares.

A tomada de decisão do governo alemão de deixar de usar a energia nuclear mostra que basta visão e vontade política para livrar um país desta fonte de energia indesejável, pelo perigo que representa; sujapelos resíduos que produz, e não se sabe o que fazer com eles; e cara, implicando em tarifas mais onerosas para o consumidor. Enquanto a Alemanha virava a página do nuclear, técnicos e políticos brasileiros duvidavam que este país pudesse “sobreviver” sem a nucleoeletricidade. Os mais exaltados alegavam até que o desligamento progressivo das usinas nucleares forçaria o país a importarem combustíveis fosseis, contribuindo assim para o aquecimento global. Mais uma vez estes “experts” (?) em energia mostraram o quanto estavam errados.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Próximos encontros do Txai


- QUARTA-FEIRA, 15/agosto:

Vivência no Sistema Agroflorestal (SAF) da Univ. Federal
LOCAL: Atrás do Centro de Ciencias Biologicas (CCB)
HORA: 13:30!!!

- SEXTA-FEIRA, 17/agosto:

Oficina de Compostagem!!!
LOCAL: espaço TXAI (ao lado do laboratório/departamento de Química - UFRPE)
HORA: 15h!!!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Paixão: ame-a ou deixe-a

Sobre alteridade, infinitude e fraternidade




Há quem diga que apaixonar-se é uma dádiva, um presente. Uma conexão com o divino, com os céus. Mas há aqueles que nem acreditam em céus, muito menos em deuses - são os céticos. A paixão, sentimento avassalador, condição terrena, carnal, visceral... Todos nós estamos sujeitos a ela. É o alumbramento de Manuel Bandeira, o sofrimento de Werther, pra não falar de Romeu e Julieta, o clássico. Deixemos o clichê, isso pra não tornar a coisa pior do que já está. O amor romântico nem sempre existiu. O liberalismo, o Romantismo e os filmes norte-americanos se ocuparam dessa criação. Daí o paradigma de liberdade individual (ou individualismo) e, com isso, a ideia de auto-realização. Não existe nenhuma lei – e não é para existir nenhuma família - que interfira na sua escolha. Só depende de você! Talvez por isso a gente sofra tanto, porque só depende de nós. Quando nos frustramos, a culpa é toda nossa. Essa liberdade individual, de escolher quem vai ser nosso casal, como dito, nem sempre existiu. Parece que com isso tudo ficou melhor, mais fácil e mais justo. Mas a questão é que a paixão espontânea parece que não tem cumprido com o seu papel, desde que tornou-se livre. Antes os casamentos eram arranjados e as mulheres é quem mais se submetiam. Mas depois disso, quem disse que a paixão cumpriu o seu papel? Deixemos o papel da paixão pra depois.

O que nos interessa agora é... Peraí, alguém pode me responder o que é paixão? Segundo a psicanálise, a paixão é essencialmente platônica. O sujeito apaixonado se projeta no outro idealmente. O sujeito apaixonante é ideal, tão ideal que você quer ser ele. O amante quer ser o amado. Ele, definitivamente, não se basta. O outro é melhor que ele, claro. Faz de tudo pelo outro, chegando até a submeter-se. Todos os nossos princípios liberais de “ser ativo”, autônomo, livre e dono de si mesmo vão por água abaixo. Eu não sou mais eu, eu sou o outro, eu faço tudo pelo outro. Auto-anulação. Paixão, ainda na psicanálise, é uma patologia. Do radical em latim passion, que tem tudo a ver com passividade. E a passividade está longe de ser o ideal contemporâneo de sujeito ativo e determinado que busca o mérito. Ou seja, a paixão parece ser um sentimento meio anacrônico, um tanto transtemporal, não tem época, nem lugar, atravessa todas as eras. Apesar de nem sempre ter sido percebida, respeitada ou valorizada. A paixão foge às regras da razão. Isso todo mundo já sabe. Né?

Não é tão difícil perceber que quando estamos apaixonados o racional vai embora. Somos só carne, marionete de um fogo infernal que nos invade. De novo, a passividade. Mas a paixão, atemporal como é, ela existe por um motivo virtuoso por demais, ao contrário do que geralmente acreditamos ser a paixão, como aquilo que nos invade e, por nos tornar tão imbecis, é algo realmente danoso. É um prejuízo. O que se diz é que paixão é ego. Só de pensar que podemos nos apaixonar por alguém e nos viciar naquele rosto bonito ou naquele corpo perfeito, ou até mesmo naquelas palavras tão bem ditas... Cada elemento desse parece que toma conta de todo o conjunto, fazendo-nos acreditar que aquele ser é perfeito. E aí vem a posse, o ciúme. Esses são os piores. A paixão, acreditamos, não tem nada a ver com amor. Paixão é ego, beleza, quase um fetiche, um totem. Não devemos cultivar porque quanto mais nos deslumbramos, mais nos tornamos irreflexivos. O amor é o seu oposto, não é? O amor tem mais a ver com uma decisão, com esforço em cuidar. A paixão, me parece, é a própria loucura. Pode nos tornar obsessivos, obcecados. Mas aí que está o engano. A paixão - e aí entramos no seu papel - não está tão longe do amor como parece. Ela vem de supetão, de surpresa, mas a única coisa que ela quer é nos fazer amar. A paixão nada mais é do que o impulso natural (da natureza) de nos fazer amar. Não se trata de uma “porta para o amor”, como se diz e se acredita normalmente que o amor seja um consolo que nos resta depois daqueles quatro primeiros meses de relacionamento em que o outro já não é mais tão encantador e, portanto, só nos resta amar. Não se trata disso! É muito mais do que uma “porta”. Eu diria que paixão e amor são quase a mesma coisa. Mas... alguém pode me responder o que é o amor?

Ah, essa é fácil. O amor é a coisa mais bonita que pode existir. Segundo o que diz o filósofo Humberto Maturana, o amor é um domínio de ações que considera o outro como legítimo outro na convivência. Ou seja, o outro legítimo, de tão diverso, pode ser um universo. De tão diferente de mim, deve ser respeitado, afinal, eu não consigo controlar o universo, muito menos o que não conheço. É aí onde mora a alteridade. Considerar o outro como legítimo outro é compreensão absoluta. Já defini o amor algumas vezes como compreensão absoluta. Aquela história de amar o outro acima de seus pecados - para alguns cristãos, perdão, que é mais forte que tudo. Este outro pode ser infinito e o segredo do amor está em dar-se conta disso. Porque ao tentar classificar o outro, você estará automaticamente cooptando-o para um domínio de nomeação existente no seu imaginário e isso tem tudo a ver com controle. Os nossos problemas sociais, as nossas dificuldades em tornar o mundo mais habitável, mais bonito, tem a ver justamente com o não respeito a alteridade, é lógico. Pra Adorno, o pensamento identitário é justamente isso, tentar classificar, categorizar, recortar a realidade dentro de um plano já conhecido porque o ser moderno, científico, cartesiano (porque não quadrado) precisa de um referencial. Então esse recorte assume ou a característica, a nomeação que já se conhece, ou, se não se conhece, assume o véu, a roupagem do que é exótico, pejorativamente estranho (bizarro). Ou as duas coisas! Por exemplo, a homossexualidade como é vista normalmente: é estranho, não se conhece (ou não se quer conhecer) e então se classifica como doença. Mas doença está dentro dos parâmetros médicos convencionais, ou seja, doença é uma categorização conhecida, uma verdadeira anomalia.

Essa dificuldade de furar o véu do pensamento identitário é o que nos faz ignorantes, tão ignorantes que podemos ser atrozes uns com os outros. No fundo, nos afundamos porque queremos perder a capacidade de assombramento, de aceitar o desconhecido. Queremos prever e contabilizar tudo. Tá errado!  Por isso, segundo os frankfurteanos da Teoria Crítica, o nazismo nada mais é do que o ápice de uma sociedade capitalista racionalizante, que quer recortar tanto a sociedade que, literalmente, joga fora milhões de pessoas. Esse vício de “nomeação” do outro, acaba sendo a representação do que significa o capitalismo. Ora, o que é o princípio da equivalência geral em Marx? Tratar coisas qualitativamente distintas de forma quantitativa – o dinheiro faz isso. É aí onde mora a maldição do capitalismo. Dormimos e acordamos com a ambição de medir tudo. Isso nos aprisiona. Ou seja, a “equivalência”. O amor, para não sair do nosso foco, ele ultrapassa isso. O amor, como compreensão absoluta, ele não mede, não categoriza, ele simplesmente compreende. Segundo Maturana, ainda, o amor é responsável pela manutenção da espécie humana. Ele não tem fim. O amor tudo compreende, tudo entende, tudo perdoa. O amor é extra-político porque ele não disputa. A paixão, para vossa surpresa, está dentro disso. A paixão está dentro do amor. Aliás, a paixão é amor!

Como assim? Paixão, um impulso da natureza, é como se ela nos dissesse: ame! O amor é a pura ligação entre os seres humanos, é o que os faz continuar vivendo, como a força propulsora do motor do universo – clichê demais, mas é verdade. Por isso nos submetemos ao outro de forma tão “entregue” quando estamos apaixonados, porque, oras, entre eu e o outro não existe o abismo da individualidade (ou do individualismo), eu posso ser o outro, o outro pode ser eu, no máximo “vou submeter-me a mim mesmo”. Em outras palavras, é a alteridade infinita. A alteridade, infinita, é tão extensa que eu, seguramente, estou inserida nela. Somos parte de uma coisa só e essa coisa só é o coletivo. Isso nós podemos traduzir como fraternidade. E, contrariando todo o ideal de autonomia, atividade e liberdade individual, vai aqui uma frase de efeito: não há problema em submeter-me ao outro, desde que o outro se submeta a mim. Ou seja, se Marx estivesse vivo, ele diria (e eu tenho certeza disso): se todo mundo for proletário, não haverá patrão! Eu poderia dizer o contrário, porém, pensemos: a relação de um patrão para com seu empregado é de imperativo, de individualismo, enquanto que a relação de um empregado para com o seu patrão é de servidão. E é o elemento da servidão que eu quero destacar. Servir ao próximo, por mais cristão que isso possa parecer. O acordo recíproco de servidão, no sentido de compreensão máxima. No anarquismo isso tem um nome bonito, é o apoio-mútuo, apesar de os anarquistas nem sempre exercitarem isso.

Tentando fazer você não se perder absolutamente e não duvidar de tudo o que estou dizendo, eu diria simplesmente que, quando você se sentir apaixonado/a, ame! Eu poderia dizer, também, que quase todas as vezes que sofri por alguém, não foi por falta de paixão correspondida, foi por falta de amor. Quando a natureza diz “ame” e você não respeita isso, alguém sempre sofre. Calma, o amor não é nem sobrenatural, nem aquilo que aparece na sessão da tarde (ou na novela). É o reconhecimento do outro como legítimo outro e, acima de tudo, como sujeito. E como bom sujeito, complexo (infinito). E como infinito, incapaz de ser controlado - muito menos esquecido. A amizade exercitada entre os seres apaixonados é a maior prova de amor que pode existir. Mas, enfim, eu vou parar por aqui. Vou parar antes que isso tudo acabe virando um romantismo piegas ou um texto de auto-ajuda. Vou terminar fazendo um último apelo aos apaixonados. Lembrem-se, sempre, que o impulso da paixão, a força de Eros, a autêntica pulsão de vida e excitação precisa de um campo fértil para ser plantada e esse campo fértil deve ser infinito, afinal, tudo que é infinito não pode ser governado. Estamos falando de liberdade. Liberdade individual? Nunca. Não pode ser infinito se for individual (“a minha liberdade estende a sua ao infinito”). Por fim, o contrário do amor é o medo. Viva o amor no seu mais alto grau de profundidade. Viva a alteridade. Viva o amor-livre. Um salve a todos/as nós apaixonados/as!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Retomamos as atividades do EVA.


Retomamos as atividades do EVA. Como estamos neste período de greve, optamos em dar um gás a mais.Abaixo segue os encaminhamentos. E aos que quiserem participar, se acheguem!!!

2 encontros semanais no período de greve:

- Quartas-feiras as 16:00hs no Restaurante Experimental,
- Sextas-Feiras as 14:00hs no EVA (ao lado do laboratório/departamento de Química(UFRPE)

Nesta sexta-feira dia 10/08 fecharemos o projeto as 16:00hs no Experimental.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O COMANDO DE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL DA UFRPE, AO OCUPAR A REITORIA NESTA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA, TEVE UMA REUNIÃO COM A REITORIA.


O COMANDO DE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL DA UFRPE, AO OCUPAR A REITORIA NESTA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA, TEVE UMA REUNIÃO COM A REITORIA, onde foi discutido brevemente a pauta já entregue, bem como os pontos mais urgentes.

O resultado: no DIA 04 SET DE 2012, às 14h, HAVERÁ UMA REUNIÃO NA SALA DE SEMINÁRIOS DO CEGOE para discutirmos os pontos das pautas entregues e como as demandas da Universidade podem ser atendias, quais as dificuldades, quais os pontos mais fortes e mais possíveis de serem alcançados a um prazo relativamente curto.

Reunião de mobilização estudantil: 11 de agosto ÁS 14H  na frete do R.U! 

COMUNICADO ESPECIAL CNG ANDES-SN.

DE 08 DE AGOSTO DE 2012.

CNG/ANDES DESMENTE O MEC SOBRE ENCERRAMENTO DE
NEGOCIAÇÕES.

A greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino foi deflagrada após um amplo esforço da categoria para negociar com o governo a partir da pauta: Reestruturação da Carreira Docente e Condições de Trabalho. O governo mantém-se inflexível desde o início das negociações, em 2010, e a greve,iniciada em 17 de maio de 2012, surgiu como resposta a esta postura. Forçado a apresentar propostas, quando o fez, manteve as distorções da carreira. A primeira proposta foi unanimemente rejeitada pela categoria. A segunda mantém a essência da primeira, faz algumas modificações pontuais e remete para Grupos de Trabalho a parte estruturante da carreira. No dia 01 de agosto de 2012, com a anuência do Proifes à proposta, o governo rompe unilateralmente as negociações com o ANDES-SN e o SINASEFE para, em seguida, assinar um Simulacro de Acordo com a entidade pró-governamental e minoritária na mesa, tomando uma atitude claramente antisindical. Os reajustes previstos no acordo atingem a categoria de modo desigual, prejudicando os docentes e aprofundando as distorções, além de não repor, para a maioria dos professores, a inflação efetiva aferida pelos órgãos oficiais de estatística, para o período de 2010-2012, e a prevista para o período de 2013-2015. A título de exemplo tem-se o caso dos doutores que entram na carreira docente, cujo salário de entrada não mantém seu valor real, tendo uma
previsão de perda de 5% para 2015. O conteúdo desse acordo ignora o ponto de pauta do ANDES-SN referente às condições do trabalho docente. Questões como expansão universitária, infraestrutura, capacitação docente, retenção em lugares de difícil acesso, auxílio transporte, são remetidos a grupos de trabalho-totalmente desacreditados pelo comportamento pregresso do governo-, a ser posteriormente tratados. Da mesma forma, o acordo não atende a melhoria da qualidade da educação pública e não valoriza a carreira docente. Quanto ao ponto da pauta relativo à reestruturação da carreira docente, o governo desconsidera a proposta construída democraticamente pelo ANDES-SN, mantendo a desestruturação atual da carreira. Isto pode ser observado na relação aleatória entre os regimes de trabalho, na retribuição por titulação e nos steps entre níveis e entre classes, com percentuais sem estabelecer critérios que a organize ou que a ordene.Além disso, remete também para um Grupo de Trabalho a definição de diretrizes, para avaliação do desempenho docente, externa à universidade. O governo alega não ter disponibilidade financeira para atender as reivindicações dos docentes federais e que fez um grande esforço para destinar apenas 4,2 bilhões parcelados em três anos. Porém, no mês de julho deste ano concedeu anistia fiscal de 17 bilhões às Instituições Privadas, demonstrando descaso pela educação pública.
O MEC usa/manipula de maneira ardilosa a informação proveniente da
consulta eletrônica realizada pela entidade que aceitou o acordo. Ao afirmar
que 75% dos professores optaram pela aceitação da proposta do governo,
omite que o universo consultado incidiu somente sobre 3% da categoria. O uso de consultas eletrônicas vem sendo disseminado por entidades pouco afeitas a praticas sindicais, numa tentativa frustrada de substituir as Assembleias Gerais. Esse tipo de consulta avilta a democracia sindical e retira do trabalhador o espaço privilegiado de debate proporcionado pela assembleia. A greve permanece firme e coesa, e, a cada rodada nacional de Assembleias Gerais, se fortalece.Os docentes têm clareza do significado da luta e cobram reabertura de negociações, visando o atendimento da pauta de reivindicações, a qual objetiva o avanço da educação pública. Hoje, dia 08 de agosto de 2012, às 18h foi contabilizado pelo CNG o número de 57 assembleias que votaram pela manutenção da greve e reabertura das negociações com o governo. Essa decisão se sustenta pela justeza do pleito da categoria e pela legitimidade das instâncias democráticas de deliberações do ANDES-SN.

Brasília, 08 de agosto de 2012.

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Data: 08/08/2012

Coordenador no Ministério do Planejamento mantém ponto de grevista e se demite

O Coordenador de Inovação Tecnológica do Ministério do Planejamento, César Augusto de Azambuja Brod, se negou a cumprir orientações do governo de cortar o ponto de funcionários em greve e pediu exoneração do cargo na semana passada. Em carta divulgada pelas redes sociais, que também está no site do Sindicato dos Servidores Federais (Sindsep-DF), Brod alega que não cumpriria uma determinação que feria seus princípios.

Conforme Brod, “o PT patrão parece não ter aprendido com sua própria história. O PT patrão apenas aprimora as táticas de pressão psicológica e negociação questionável daqueles com os quais negociou na época em que a greve era sua.” Em sua carta, ele diz ainda que “como coordenador, jamais cortarei o ponto daqueles que trabalham comigo e estão em greve. Independente da greve, eles cumpriram seus compromissos civis sempre que necessário”.

A postura assumida pelo ex-coordenador de Inovação Tecnológica recebeu apoio maciço dos servidores vinculados ao setor ao qual ele chefiava. Em nota, os funcionários manifestaram solidariedade através de “carta aberta”. Em um dos trechos eles se referem às determinações governamentais:

“A determinação do governo no corte do ponto dos grevistas agride em sua essência a crença na liberdade de manifestação das pessoas e no direito do trabalhador de reivindicar melhorias em suas condições de trabalho e os consequentes resultados entregues à sociedade por meio dos atos dos servidores públicos federais”. 

Foi ressaltado na carta também o fato de que a orientação superior para que seja feito a lista dos grevistas e procedido o desconto no salário contraria decisão do Poder Judiciário, ferindo liminar concedida por juiz da 17ª Vara da Seção Judiciária do DF e mantida pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª região

Pautas urgentes da UFRPE!


Desde o início da greve, acerca de 85 dias, quando os docentes entravam em um movimento grevista histórico, nós estudantes, demos início a um processo de árdua mobilização do conjunto dos discentes, nos colocando assim, favoráveis à greve, tendo em vista o descaso de como é tratada a educação pública superior, vítimas de programas como Reuni, que ao invés de expandir com qualidade sucateou ainda mais nossas universidades. 

Assim, mediante nossa indignação e reflexão sobre inúmeras problemáticas da UFRPE que persistem (inclusive são antigas reivindicações), EXIGIMOS o cumprimento dos três pontos a seguir, os quais temos urgência e entendemos que há reais possibilidades de serem resolvidos o mais breve possível.

• Mais segurança nos Campus:

-Iluminação, segurança especializada e concursada, tendo em vista inúmeros assaltos, alguns estupros, e a última tentativa de assalto ao banco BRADESCO, o qual repercutiu por toda a região metropolitana, colocando em evidencia a debilidade de segurança nesta Instituição;

• Melhores condições estruturais nos nossos prédios, principalmente dos banheiros espalhados por toda Universidade, os quais na maioria das vezes se encontram em péssimas condições higiênicas;

• NÃO a retirada dos estudantes da CASA 02!

- Ampliação das vagas para residência estudantil, masculina e feminina, por entender que há a necessidade da manutenção e ampliação do número de vagas, o que é consenso entre os residentes da casa e de toda a comunidade acadêmica.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Batalha de Argel (1965) em debate, essa quarta, às 19h, no auditório do Museu da Abolição


Cineclube Bamako continua com a exibição de filmes africanos durante o mês de agosto. Na próxima quarta-feira (08), o longa-metragem A Batalha de Argel (1965), de Gillo Pontecorvo, será exibido às 19h, no auditório do Museu da Abolição, Rua Benfica, 1150, Madalena, no Recife. Após o filme, um integrante do Revocultura vai abrir o debate com o público sobre os temas abordados no longa-metragem.

ملتقى البحرين

المركز الإعلامي للثورة في البحرين
صورة : جانب من المصادمات والاشتباكات التي شهدتها منطقة النويدرات ظهر اليوم الثلاثاء (7 اغسطس/آب 2012)

(É AMANHA)2° OCUPAÇÃO CULTURAL AGOSTO DE GREVE UFRPE NA REITORIA


 

Com tantas IFES em greve e sabendo da crise que a educação brasileira está passando (há anos!), é importante a presença dos estudantes ocupando espaços informativos e formativos na universidade, participando de debates e atos para a construção de uma universidade e sociedade mais consciente. 


Por isso, o dia escolhido foi esta QUARTA-FEIRA (dia 08/08/2012), porque ocorrerá às 9h uma audiência da Reitoria com os Estudantes, Técnicos e Docentes, para a entrega e discussão de demandas necessárias aos três segmentos. Entre diversas demandas já entregues, nós cobraremos o cumprimento de DEMANDAS URGENTES PARA OS CAMPI, COMO A QUESTÃO DA SEGURANÇA, DA RESIDÊNCIA ESTUDANTIL, DA ILUMINAÇÃO E DOS BANHEIROS, principalmente o do Prédio Central (Sede).

Ao mesmo tempo, estará rolando as seguintes atividades:

Às 9h: Oficina de malabares e serigrafia no hall do Prédio Central – TRAGAM SUAS CAMISAS!

Às 14h: Curta-Greve (cinedebate) com o filme "A Revolução dos Pinguins" 

Às 16h (com possível modificação do horário): Ato simbólico de lavagem da escadaria da Reitoria com o tema: "Mais dinheiro para a educação e menos para a corrupção!".

*Participação especial do grupo Arte em Greve da UFPE*

domingo, 5 de agosto de 2012

I Encontro Nordeste da Macha da Maconha: Discutindo a Politica Nacional de Drogas



I ENCONTRO NORDESTE - DISCUTINDO A POLITICA NACIONAL DE DROGAS

Quer participar do nosso encontro ?
faça parte do movimento, cadastre
sua atividade e venha construir essa discussção

Preeencha o fomulário a baixo.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dHVmdmNLNlk2R0pKM2FGRWpiMVB0Z3c6MQ#gid=0
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