segunda-feira, 30 de maio de 2011

Imagens da Marcha da Liberdade

Imagens da Marcha






Audiência Pública em Defesa da Festa da Lavadeira

Hora:quarta, 1 de junho · 10:00 - 12:00

Localização:
Câmara Municipal





A RUA É NOSSA-Toda sexta-feira, a partir das 18h, na praça do Derby.

Nós somos pessoas comuns. Nós somos como você: pessoas que se levantam todas as manhãs e pega ônibus lotado para estudar, trabalhar ou procurar emprego; pessoas que têm família e amigos. Pessoas que trabalham duro todos os dias para proporcionar um futuro melhor para aqueles que nos rodeiam.

domingo, 29 de maio de 2011

Legalizar a maconha

Para informar sobre os reais efeitos da cannabis e lutar por sua legalização, centenas de manifestantes saem às ruas em maio na já tradicional Marcha da Maconha. Uma luta que não é só dos usuários, mas de todos aqueles que creem que a repressão ao tráfico da maconha só causa mais violência.

(nova data!) AFRORUPTURA: nem o centro, nem a periferia - 11 de junho


Local: Museu da Abolição de Pernambuco (Rua Benfica, 1150 - Madalena, Recife) 

Inscrições pelo e-mail revocultura@gmail.com - enviar nome completo, endereço, telefone e instituição

Entrada: contribuição livre & 1kg de alimento não perecível

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O pastor herege


Gerson Freitas Jr



“Deus nos livre de um Brasil evangélico”, diz o religioso Ricardo Gondim, crítico dos movimentos neopentecostais. Por Gerson Freitas Jr. Foto: Olga Vlahou
“Deus nos livre de um Brasil evangélico.” Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais. Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”,  diz na entrevista a seguir.

Sonhos surreais.

Saudades do mangue, dos sorrisos e da tarde em Itamaracá, das noites onde os olhos só avistavam o luar, onde o escuro se tornava vermelho, e o forte se tornava fraco, o homem virava menino, tudo acontecia, e às vezes nem chovia, de tal forma que não vetava a nossa labuta, barbas por fazer, gritos de angústia, choros de desespero, tudo se ouvia e via naquelas noites, até as infâmias daquela única moça da rua ao lado, menosprezo...pois os meus olhos ainda estavam rubros de alegria e sonhos surreais.

Sonhos, contos, fábulas reais, as fábulas são reais? nada importava naquela noite. Soluços irrigados por uma fonte inesgotável de lamúrias, ah... mas como era bela as múltiplas faces daquela noite insâna, e como foi... os vinhos, os cafés, a água, o sangue de uma carne traumática, mas ainda estou sob o efeito do surreal, não consigo sentir a dor, a tristeza, tudo isso não passa de uma imensa desconfiança dos meus prévios sentidos, dilatados e comprimidos, aquilo sim é que era aproveitar a cada minuto e segundo de uma farra sem escrúpulos, mas, mesmo com o fim do cortiço, meus olhos ainda não perderam o brilho rubro da alegria e dos sonhos surreais.

Elson Gadelha

1ª Marcha da Liberdade

Sábado, tarde do dia 21 de maio, Avenida Paulista:


Quando a tropa de choque bateu nos escudos e, em coro, gritou CHOQUE! a Marcha pela Liberdade de Expressão do último sábado se tornou muito maior. Não em número de pessoas, mas em importância, em significado.


Foram liminares, tiros, estilhaços, cacetadas, gases e prisões sem sentido. Um ataque direto, cru, registrado por centenas de câmeras, corpos e corações. Muita gente acha que maconheiros foram reprimidos.

Engano…
 
Naquele 21 de maio, houve uma única vítima: a liberdade de todos.
E é por ela que convocamos você a aparecer no Vão Livre do MASP, sábado que vem, dia 28, às 14hs.


Não somos uma organização. Não somos um partido. Não somos virtuais.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

GSOL discute Nestor Makhno

O que o Estado, a polícia e a Ordem têm a ver com a Marcha da Maconha?


Esse texto é uma tentativa de construir uma outra Marcha da Maconha e não destruí-la. Estávamos presentes e sempre vamos estar, entretanto faz parte do processo repensar os caminhos da luta para entender onde estamos indo e onde queremos realmente chegar.
 ***
 Vitoriosos, em primeiro lugar, por que tivemos mais participantes do que a Marcha da Família. Eram cerca de 2 mil maconheiros e simpatizantes contra mil neo-inquisidores da tradição cristã que fizeram todo mundo lembrar da histórica marcha da Família com Deus pela Liberdade que deu sinal verde para a virulenta ditadura militar. Derrotados, em seguida, pelo caráter despolitizado e ordeiro da “nossa” própria marcha.
A Marcha da Maconha em Recife acontece uma vez por ano em dias de domingo no Recife Antigo. Esse dado por si já aponta a festividade despolitizada da Marcha. Marchando de ponte em ponte numa cidade esvaziada, os participantes criam uma simulação de manifestação política que se completa num espetáculo oferecido às câmeras jornalísticas bem posicionadas pra captar a festa exótica. Enquanto isso nos microfones os “organizadores” insistem que se trata de um movimento ordeiro e pacífico, deixando nas entrelinhas que ao contrário de ser um movimento que incomoda o Poder é um movimento que o elogia. Por que inclusive a Marcha da Maconha parece ser um filho meio ovelha negra do Governo do Estado, mas continua sendo um filho. Assim, esse filhinho alternativo marcha numa hora e num local estabelecido pelo pai para finalizar com a entrega de algumas reivindicações, sabendo bem que é o pai quem manda.

(nova data!) AFRORUPTURA: nem o centro, nem a periferia - 11 de junho


Suor, sangue e racismo teceram o “desenvolvimento” brasileiro e o lucro dos países imperialistas europeus durante séculos de história. No entanto, essas feridas sociais não fazem parte do passado, pois negras/os e pardas/os recebem menores salários, lideram estatísticas de vítimas de mortes violentas e constituem maioria da população carcerária.
Partindo dessas manchas sociais, o coletivo REVOCULTURA propôs uma parceria com o Museu da Abolição de Pernambuco para fazermos do lugar um espaço de criação e vivência que nos proporcione cultivar as sementes da resistência aos vários exercícios de poder da nossa sociedade, tal como o racismo. Acreditamos que a partir da autogestão social, autonomia e construção coletiva de arte e conhecimento livres podemos germinar novos paradigmas que nos orientem para uma sociedade pautada na liberdade e nos trabalhos coletivo e criativo.

São Paulo: PM ataca manifestantes depois de liberar marcha

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 21/05/2011 18:56

Minutos depois de liberar uma passeata em defesa da liberdade de expressão na avenida Paulista, a Polícia Militar atacou os manifestantes com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha.










Manifestantes, jornalistas que cobriam o evento, motoristas que transitavam no sentido contrário à marcha e pessoas que simplesmente caminhavam pela avenida no momento da confusão foram vítimas da violência policial. O professor de história da Universidade de São Paulo Henrique Carneiro, que participava da marcha, precisou de atendimento médico depois de ser atingido na cabeça por uma bomba de efeito moral.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eis ai a democracia..

Bicicletada Recife – maio 2011

Porque pedalar é emocionante, é humano, é radical, é revolucionário… e fácil!!!

Dentro de alguns dias, mais uma vez, pessoas de todas as cidades do Grande Recife poderão comparecer à grande celebração das ruas. Simbora pra Bicicletada!

Não há sensação melhor que o vento no rosto, que a nova perspectiva que o pedalar proporciona, passar pelos carros parados no trânsito e sorrir amigavelmente, como quem o convida a construir uma cidade mais humana, mais igualitária, mais justa, mais divertida!

Não há algo mais belo que uma pessoa em uma bicicleta. A bela subversão movida por correntes, arroz, feijão e carne de sol!!!!

Marcha da Maconha reúne 2 mil no Recife

A Marcha da Maconha 2011 reuniu no Recife cerca de 2 mil pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar de Pernambuco. A manifestação respeitou o horário e roteiro acordados com o Ministério Público estadual, que quis evitar a proximidade com um evento infantil organizado pela prefeitura, no mesmo bairro do Recife Antigo. O carro de som deu volume às primeiras palavras de ordem às 15h, e a manifestação foi acompanhada de perto por aproximadamente 30 policiais.

domingo, 22 de maio de 2011

A estratégia dos de cima, de Raul Zibechi

Qualquer plano de ação dos movimentos anti-sistêmicos deve partir de uma compreensão o mais completa e abrangente possível dos objetivos estratégicos que perseguem os grupos dominantes, ou seja, a tecnoburocracia que dirige os pricipais fios do poder global.


 
Qualquer plano de ação dos movimentos anti-sistêmicos deve partir de uma compreensão o mais completa e abrangente possível dos objetivos estratégicos que perseguem os grupos dominantes, ou seja, a tecnoburocracia que dirige os pricipais fios do poder global. Não se trata de erguer uma estratégia alternativa em relação simétrica, mas de compreender como as classes dominantes planejam se perpetuar no lugar atual, para nos preparar e manobrar em seguida.

[ESPANHA]Uma noite na Porta do Sol

Como mais de 300 jovens passaram a última madrugada em frente ao palácio do governo estadual, em pleno centro da capital do país. Por Beatriz Borges, de Madri. Fotos: Marta Maeso


De Madri

Sentados sobre caixas de papelão, cervejas em mãos, seis jovens discutem sobre se deveriam ou não votar nas eleições regionais do próximo dia 22 quando uma garota, de 24 anos, interrompe a conversa:
-A latinha tá vazia? Passa pra mim, por favor, que eu jogo lixo – diz ela, enquanto arrasta uma grande sacola plástica.
Segundos depois, o debate é novamente interrompido, desta vez por um rapaz:
-Me ajuda a segurar o balde, por favor? Assim a goteira não molha vocês.
A preocupação em manter a ordem é quase uma prioridade no acampamento-protesto na Porta do Sol, o marco zero de Madri, onde, desde domingo, centenas de pessoas, a maioria jovens, protestam contra medidas de contenção anunciadas pelo governo espanhol – entre as quais o aumento do limite para aposentadorias.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ESCAMBO CULTURAL - EDIÇÃO 10.2

Nosso repúdio a repressão policial sofrida no dia 16 de Abril de 2011, pelo artista Junior Mc, pelo ESCAMBO COLETIVO e pelo público presente foi amplamente divulgado através de um relato sincero de tudo o que aconteceu. Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram com o fortalecimento de nossa resistência político-cultural, divulgando nosso manifesto e expressando revolta através de blogs, e-mails e redes sociais.

Pedalando em silêncio, em luto e por mais respeito


No último domingo, mais uma ciclista foi vítima da violência no trânsito do Recife.
A morte de Sandra Lúcia em Boa Viagem foi mais uma das mortes, que ainda são desconhecidas ou chamam pouca atenção em uma sociedade que parece encarar anestesiada, o impacto da violência no trânsito sobre a morte, principalmente de pedestres e ciclistas, mas também de motociclistas e motoristas.
Os problemas de trânsito tem seu componente de exclusão social bastante acentuados em casos como este no bairro de Boa Viagem. As comunidades, próximas a uma das áreas mais ricas da cidade, possuem uma via expressa que dificulta sua mobilidade. Via expressa, porque a avenida onde aconteceu o acidente é o caminho natural de uma das obras viárias mais controversas em curso no Recife – a Via Mangue, que pretende rasgar o mangue, criando uma via expressa ligando o centro do Recife à zona sul da cidade e região metropolitana numa via expressa sem semáforos, com velocidade de 60Km/h. Com a avenida iniciando-se imediatamente após o final da futura Via Mangue, o processo de isolamento das comunidades tende a acentuar-se, indo além dos carros velozes que ignoram a situação de pobreza na área e do canal que corta o bairro.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quatro frases que fazem o nariz do Pinóquio crescer por Eduardo Galeano

Eduardo Galeano

1 - Somos todos culpados pela ruína do planeta.
A saúde do mundo está feito um caco. ‘Somos todos responsáveis’, clamam as vozes do alarme universal, e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, ninguém é. Como coelhos, reproduzem-se os novos tecnocratas do meio ambiente. É a maior taxa de natalidade do mundo: os experts geram experts e mais experts que se ocupam de envolver o tema com o papel celofane da ambiguidade.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Venha propor ideias e agir conosco! :D


Próximas datas das reuniões de construção do festival Revo Cultura Livre no Museu da Abolição com o tema AFRORUPTURA! já tem muita coisa confirmada, entre oficinas, espaços de vivência, exposições e intervenções. Venha propor ideias e agir conosco! :D

terça-feira, 17 de maio de 2011

Calendário de reuniões:



19 e 20 deste mês, sendo quinta-feira no bosque sagrado na UFRPE e sexta-feira estará de volta ao museu da abolição.

CINEMASSA


CINEMASSA

ONDE? NO HALL DO CENTRO DE EDUCAÇÃO - UFPE
QUANDO? DIAS 17 E 18/05
QUE HORAS? A PARTIR DAS 16:00
...
A legalização da maconha é um dos temas mais polêmicos da modernidade. Ele é rodeado de preconceitos que deixam ainda mais difícil uma discussão a respeito. Então pensando em meios para abrir a cabeça da galera, vamos fazer a exibição de alguns filmes no CE. Chega mais e trás uma pipoca ;]
curta-metragem:

GSOL discute Errico Malatesta

Ruralistas são praticamente imbatíveis desde a Constituição


Por André Gonçalves
Da Gazeta do Povo


Mais numerosa e afinada do que os quatro partidos da oposição juntos (PSDB, DEM, PPS e PSol), a bancada ruralista desponta como o principal incômodo para o governo no Congresso Nacional. Na semana passada, faltou pouco para o grupo impor a primeira derrota legislativa à presidente Dilma Rousseff. O revés só não ocorreu porque o PT conseguiu realizar uma manobra de última hora e adiar pela terceira vez seguida a votação do Código Florestal no plenário da Câmara dos Deputados.

Atenas, 12 de Maio -depois da manifestação da greve geral

“ASSASSINOS”
O refeitório da Universidade de Atenas, em Propylaea, na Rua Panepistimiou, Atenas, foi ocupado por companheiros da manhã do dia 12 de Maio na sequência dos acontecimentos que tiveram lugar em 11 de Maio na manifestação da greve geral.
Pelo menos três manifestantes foram submetidos a operações médicas devido aos ferimentos causados pela polícia. A marcha de protesto foi brutalmente atacada por forças policiais que causaram ferimentos a pelo menos 100 pessoas, que foram transferidas para os hospitais. Um manifestante foi levado para o Hospital Geral de Nikaia com graves ferimentos na cabeça, em coma, encontrando-se com diagnóstico reservado em perigo de vida.
Uma assembleia foi realizada de manhã do dia 12 de Maio no edifício do Refeitório. Altifalantes foram colocados na rua do Refeitório (Propylaea) para informar as pessoas da brutalidade policial e um primeiro anúncio da ocupação já foi emitido e foi distribuído nas ruas (em alemão, inglês e francês, também).
Há apelos contra a repressão e para as manifestações contra a polícia, às 18h00 (GMT +2) em 17 cidades até agora, e mais estão a ser adicionadas.
As portarias dos escritórios do partido (PASOK) escritórios foram atacadas por manifestantes em Volos na noite passada, enquanto vários concentrações espontãneas ocorreram noutras cidades.
O Centro dos Trabalhadores em Corfu está ocupado no momento por uma assembléia de preparação para manifestação das 18.00.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Repasse das reuniões do dia 12/05 e 13/05 para construção da proxima edição do REVOCultura

Revoculturar!
Esta é a palavra em questão!

Em meio a uma fervilhância de ideias, as tardes da quinta e sexta-feira (12/05 e 13/05 respectivamente) se mostraram bastante produtivas no tocante à determinação dos presentes em revoculturar!
Neste primeiro encontro, fecharam-se pontos importantes no que se refere a metodologia que será usada para o próximo encontro. Palavras como autogestionado, autonomia, construção coletiva e como de costume arte livre foram os termos mais discutidos nesta ultima reunião.
Se propõe para este próximo encontro que as oficinas não sejam apenas "apresentadas", mas que agora os oficineiros atuem como facilitadores, onde o resultado final de cada oficina seja uma construção coletiva de seus participantes. Foi questionado também a dificuldade que se teve, na última edição, em reunir novamente as pessoas após o término das oficinas. A ideia é de que esses saberes compartilhados neste núcleos de criatividade retornem a todos os participantes. Para isso se propôs que, sempre ao término das atividades, os participantes voltem a se reunir em uma grande roda, que a princípio ocorreriam em 3 momentos: no início do dia, no horário do almoço e ao fim do dia. Com isso as informações circulariam mais por todo os participantes e não apenas entre os participantes de determinada oficina, como ocorreu na edição anterior.
A diretoria do museu se mostrou bastante receptivo a ideia e garantiu a execução do evento.
Por tanto está confirmado, com o título de AFRORUPTURA, o próximo revocultura acontecerá no Museu da Abolição.
E você deve estar se perguntado: Sim mais e ai? E o dia? E o roteiro? E as oficinas? Vai pagar? E quanto?
A única resposta precisa é de que a estrutura prévia do encontro já está sendo montada, porém ainda está em aberto. Pois é jovem gafanhoto, todas essas perguntas serão respondidas coletivamente nos dias 19 e 20 deste mês, sendo quinta-feira no bosque sagrado na UFRPE e sexta-feira estaremos de volta ao museu. Participe da construção, proponha oficinas, lembrando que o encontro é uma construção coletiva, chegue junto e acompanhe. As reuniões serão as 15h00 pontualmente não se atrase e traga boas ideia.

Que Jah Rastafari abençoe a todos e a todas!

sábado, 14 de maio de 2011

SBPC e ABC respondem dúvidas sobre o Código Florestal


Leia documento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) com respostas a perguntas frequentes sobre o Código Florestal e a Ciência.

A SBPC e a ABC são contra a votação imediata do Código Florestal?
É interesse da Nação que se dê mais tempo para que ciência e a tecnologia – já disponíveis e ainda não utilizadas – possam contribuir para aperfeiçoar o Código Florestal, resolvendo as controvérsias por meio do diálogo substanciado. A inclusão da ciência e da tecnologia em um novo ordenamento territorial levará as paisagens brasileiras para uma era de mais produtividade com sustentabilidade econômica, ambiental e social.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Voina - Colectivo artístico



No passado mês de Dezembro, Bansky declarou que o lucro proveniente da venda dos seus posters seria doado ao VoinaColectivo de Anarquistas Russos. Voina  é actualment conhecido por desenhar um caralho gigante numa ponte do outro lado da rua dos antigos escritórios da KGB e por instigarem um bacanal dentro de um museu (imagem acima). A Don’t Panic falou com o grupo (metade deles ainda a partir da prisão).
Voina (ou Guerra) é um colectivo de artistas que desafia constantemente o governo Russo no que concerne algumas questões políticas relacionadas com atitudes governamentais pró-homofobia, racismo e totalitarismo. Fazem-no através de arte provocatória na Rússia.
Dois membros do Voina, Oleg Vorotnikov e Leonid Nikolayev estão detidos à mais de um mês na Prisão de São Petesburgo sob falsas alegações e aguardam julgamento sob acusações de vandalismo por uma intervenção passada.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Exarchia, Crise e Greve Geral


As ruas de Exarchia estão quase vazias. A maioria dos atenienses deixaram a cidade durante a Páscoa, um dos maiores feriados do ano por aqui, então as suas ruas normalmente movimentadas estão vazias. As lojas e os cafés têm as portas de segurança trancadas, revelando a arte de pinturas coloridas de spray anti-autoritárias. As imagens de manifestantes utilizando máscaras de gás, as palavras de ordem contra o capitalismo e contra o governo e tributos aos militantes presos cobrem as paredes de quase todos os edifícios, revelando um pouco da contra-cultura que geralmente acontece aqui.

Alerta !florestas em perigo!

TOMEMOS como META permanente a Preservação do Bosque SAGRADO.

Corrupção policial foi o estopim para os ataques do PCC, diz relatório

 
Segundo coordenador do relatório “São Paulo sob achaque”, corrupção policial foi o estopim dos Crimes de Maio e continua a existir na polícia paulista
10/05/2011
Aline Scarso,
 
O conflito entre partidários do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a polícia paulista entre os dias 12 e 20 de maio de 2006 terminou com uma chacina de civis que assustou a população e deflagou uma crise de segurança sem precedentes no estado de São Paulo. Ao todo, 493 pessoas foram assassinadas na capital, litoral, interior e região metropolitana.

Passados cinco anos, foi lançado nesta segunda-feira (9) o relatório “São Paulo sob achaque: corrupção, crime organizado e violência institucional em maio de 2006”, principal estudo já publicado sobre os crimes. Ele indica que a corrupção policial foi o estopim para os ataques e que o governo paulista sabia dos planos do PCC. Além disso, segundo a pesquisa, dos 493 homicídios, 122 execuções apresentaram participação de policiais militares. A maioria dos crimes não foram sequer investigados. Muitas das vítimas atendiam ao esteriótipo do que os policiais costumam chamar de “bandido”: jovens, negros, tatuados, alguns com passagem pela polícia.

O estudo foi realizado pela ONG de defesa de direitos humanos Justiça Global e pela Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard, uma das mais importantes dos Estados Unidos. Um dos coordenadores do documento, Fernando Delgado, conversou com o Brasil de Fato sobre os resultados da pesquisa.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Semana De Estudos Sobre Criminologia e Direitos Humanos


O NAJUP – Núcleo de Assessoria Jurídica Popular / Direito Nas Ruas – convida toda comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco a participar da “Semana De Estudos Sobre Criminologia e Direitos Humanos”, que acontecerá no período compreendido entre 23/05 à 26/05/2011, na Faculdade de Direito do Recife, Auditório Tobias Barreto (das 10h às 12h30min no turno da manhã, e das 20h às 22h no turno da noite).

O evento, idealizado pelo grupo de extensão universitária supramencionado, surgiu como uma forma de fomentar no espaço jurídico reflexões políticas e sociais sobre o crime, aqui entendido enquanto um fenômeno complexo (e que, portanto, não deve ser estudado, apenas, sobre o enfoque dogmático). Nesse sentido, além de pessoas geralmente vinculadas ao conhecimento do Direito, o NAJUP se preocupou, também, em convidar a participar dos painéis da referida “Semana” militantes dos Movimentos Sociais com os quais dialoga em sua vivência de educação popular, bem como professores de outros centros acadêmicos da UFPE.

terça-feira, 10 de maio de 2011

REVOCULTURAR!

Enquanto um quilometro de pessoas se aglomeram no RJ para adquirir um ingresso de um festival que nem nos pertence(ROCK RIO) ,ousamos REVOCULTURAR,pois a mídia não faz a nossa cabeça.


QUE VIVA ZUMBI!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Por que é crime?Por que não legalizar?

GSOL discute Murray Bookchin


O próximo encontro do GSOL dar-se-á, como de costume, no DA de Filosofia às 18hrs da terça-feira. Discutiremos o texto de um dos autores mais importantes do anarquismo contemporâneo, Murray Bookchin. Seu artigo “Comunalismo: a dimensão democrática do anarquismo” versa sobre a que relação indivíduo x coletivo dentro da ideologia anarquista, ponto tocado na nosso último debate que decidimos por aprofundar.

Fonte: GSOL

http://reciferesiste.wordpress.com/2011/05/09/gsol-discute-murray-bookchin/

domingo, 8 de maio de 2011

AJUDE A CONSTRUIR O PRÓXIMO REVOCULTURA!

Jornada de Lutas pela Reforma Agrária 2011



Veja depoimento de Marcio Matos, da Coordenação Nacional do MST, que atua na Bahia, sobre a Jornada de Lutas pela Reforma Agrária

sábado, 7 de maio de 2011

ATO PÚBLICO CONTRA A NOVA PROPOSTA DE CÓDIGO FLORESTAL


Elaborado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o relatório que impõe mudanças no Código Florestal sugere, entre outras coisas, a redução das Áreas de Proteção Permanente (APPs) nas margens dos rios dos atuais 30 metros para apenas 15 metros. Outra mudança proposta é a permissão de supressão de vegetação nos topos de morros, assim como a flexibilização da ocupação das encostas para fins de produção agrícola.

A relação do texto de Aldo com as enchentes no Estado de Pernambuco e com as catástrofe da Região Serrana do Rio é clara e evidente, afirmam os pesquisadores das mais diversas áreas. Outro ponto de grande impacto que o projeto propõe, é o fim da Reserva Legal, que é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, que não seja a de preservação permanente (APP). O objetivo da RL’s é a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, conservação da biodiversidade e o abrigo e proteção de fauna e flora nativas. O tamanho das Reservas Legais varia de acordo com o bioma e o tamanho da propriedade. Por exemplo, na Amazônia a reserva deve ser de 80% da propriedade rural. No cerrado (dentro dos estados que compõe a Amazônia Legal) esse tamanho diminui para 35% da propriedade rural. No restante do país esse limite é de 20%. Mas só para termos uma idéia do que isso significa, podemos citar que hoje só restam apenas 5% da extensão original do Bioma Mata Atlântica, no qual é o bioma mais rico em biodiversidade do planeta. E o que restou desse bioma, a maior parte está mas margens dor rios (Matas Ciliares) e nas Reservas Legais dos grandes latifúndios do agronegócio.
E pra desmoralizar de vez o Brasil e descredibilizar as nossas Leis ambientais, o deputado do PCdoB prevê uma impunidade criminosa para os desmatadores que devastaram áreas ambientais entre 1994 a 22 de julho de 2008. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), caso seja aprovada a “anistia”, a não punição dos infratores vai significar a isenção de multas que totalizariam o recolhimento de R$ 10,6 bilhões. E esses são apenas alguns exemplos das muitas modificações que o atual código florestal pode sofrer.

Pensando nisso, diversas organizações socioambientalistas e acadêmicas, estão se juntando neste domingo (8 de Maio de 2011) às 17 horas, para protestar no Marco Zero. Durante o Ato Público haverá manifestações artísticas, palestras e muita energia jovem em favor da sustentabilidade do nosso planeta.

Calendário de construção da intervenção “afro-ruptura”:


 
12/05 no Bosque Sagrado - UFRPE às 15h
 
13/05 Museu da abolição às 15h  

Enchentes em Recife: Sentir a chuva e traçar os raios de sol da resistência.



Há uma magia natural,soprando através do ar
Se você escutar cuidadosamente
agora você vai ouvir

(Bob Marley)

Recife e região metropolitana sentiram em suas vias as águas do desequilíbrio. Obviamente isso não é novidade, pois estas enchentes fazem parte da historia desta cidade. Alagamentos, lama e desespero é uma rotina para o povo sofrido das periferias. Mas pq sempre ocorre à mesma coisa?
Essa pergunta já está respondida no inconsciente popular e não precisamos de nenhum especialista com suas respostas técnicas e muito menos o governador DUDU pondo a culpa na chuva.
Emersos nesses sentimentos pretendemos traçar os raios de sol da resistência, em outras palavras, REVOCULTURAR .Isso significa retomar o pensamento de zumbir,lampião,Antônio Conselheiro e Chico Ciência com novos olhares,numa perspectiva,de transformação social profunda.
Dialogar com os novos atores da resistência cotidiana e trocar saberes. Enxergar-nos na historia e encantar o mundo com novas utopias possíveis. Ir além das possibilidades deste sistema exercitando a imaginação.
Calendário de construção da intervenção “afro-ruptura”:

12/05 no Bosque Sagrado - UFRPE às 15h
13/05 Museu da abolição às 15h  

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pelo direito à vida e à mãe Terra


Pelo direito à vida e à mãe Terra

Nós, mais de 700 lideranças, representantes de povos e organizações indígenas das distintas regiões do Brasil, reunidos em Brasília–DF, por ocasião do VIII Acampamento Terra Livre, a maior mobilização indígena nacional, considerando o atual quadro de violação dos nossos direitos que se agrava dia a dia sob o olhar omisso e a conivência do Estado brasileiro, viemos de público manifestar a nossa indignação e repúdio pela morosidade e descaso com que estão sendo tratadas as políticas públicas que tratam dos nossos interesses e aspirações.
Animados pelo exemplo e o espírito de luta e coragem dos nossos antepassados, anciãos e caciques que nos presidiram, reiteramos a nossa vontade de continuar unidos na diversidade e de lutar acima das nossas diferenças pela garantia dos nossos direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988 e leis internacionais de proteção e promoção dos direitos indígenas como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos Povos Indígenas.
Diante do Projeto de morte da ofensiva dos interesses do agronegócio, do latifúndio, dos consórcios empresariais, das multinacionais e demais poderes econômicos e políticos sobre as nossas terras e suas riquezas (naturais, hídricas, minerais e da biodiversidade), proclamamos a nossa determinação de defender os nossos direitos, principalmente quanto à vida e à terra e, se preciso for, com a nossa própria vida.
Não admitiremos que o que até hoje preservamos milenarmente – a Mãe Terra – contribuindo para a sustentabilidade ambiental e social do território nacional e do planeta, seja arrancado mais uma vez das nossas mãos ou destruído irracionalmente, como foi há 511 anos pelos colonizadores europeus, em detrimento da vida dos nossos povos e suas futuras gerações.
Não podemos admitir continuar sendo vítimas da voracidade do capitalismo neoliberal, do modelo de desenvolvimento depredador que impera no mundo, inclusive no nosso país, de forma implacável, sob o olhar omisso, a conivência e adesão explícita do governo atual.
Em nome de todos os povos e organizações indígenas do Brasil reivindicamos que a Presidenta Dilma Roussef torne realidade o seu compromisso de garantir o respeito aos direitos humanos, a justiça social, a sustentabilidade ambiental e social proclamada por ela na sua campanha e em viagens internacionais, considerando que nós os povos indígenas, relegados secularmente pelo Estado brasileiro e tratados como empecilhos ao plano de desenvolvimento e crescimento econômico do país, enquanto cidadãos e coletividades étnica e culturalmente diferentes, temos direitos assegurados pela Constituição Federal e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário que devem ser devidamente respeitados.
Dessa forma reivindicamos o atendimento das seguintes demandas.

Dezembro e a história do livro sem mãos

Uma tarde, quase noite, como esta que anuncia chuva de luzes, andava Dezembro caminhando normalmente. Por acaso estava pensando em nada, só caminhava pegando pedrinhas e raminhos, e pendurava as pedrinhas em uma árvore, e amontoava as raminhas em um lado do caminho, e lhes colocavam nomes: esse era uma “árvore de pedras” e aquele era uma “montanha de ramas”. Ou seja, como quem diz, Dezembro não só mexia com seus pensamentos, mas também mexia com o mundo.

Tinha, além disso, uns lápis de cor que não sabia quem a havia presenteado. Assim, quando não estava pendurando pedras e amontoando ramas, Dezembro sacava os lápis de sua morraleta e começava a pintar com as cores que estivessem em sua mão. Bem, pois acontece que assim andava Dezembro, cantando uma canção ao ritmo de corrido-cumbia-ranchera-norteña, quando zaz!, ali estava parado, no meio do caminho, um livro.

GREVE A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA:Justiça para quem faz justiça!

ALGUMAS TESES SOBRE A LUTA ANTI-SISTÊMICA.


UM – Não se pode entender e explicar o sistema capitalista sem o conceito de guerra. Sua sobrevivência e seu crescimento dependem primordialmente da guerra e de tudo o que ela se associa e implica. Por meio dela e nela, o capitalismo despoja, explora, reprime e discrimina. Na etapa de globalização neoliberal, o capitalismo faz guerra à humanidade inteira.

DOIS – Para aumentar seu lucro, os capitalistas não só recorrem à redução dos custos de produção ou ao aumento de preços de venda das mercadorias. Isto é correto, porém incompleto. Há pelo menos mais três outras formas: uma é o aumento da produtividade; outra é a produção de novas mercadorias; uma outra é a abertura de novos mercados.

TRÊS – A produção de novas mercadorias e a abertura de novos mercados é conseguida agora com a conquista e reconquista de territórios e espaços sociais que antes não tinham interesses para o capital. Conhecimentos ancestrais e códigos genéticos, além de recursos naturais como a água, os bosques e o ar são agora mercadorias com mercados abertos ou por abrir. Quem se encontra nos espaços e territórios com estas e outras mercadorias, são, querendo ou não, inimigos do capital.

QUATRO – O capitalismo não tem como destino inevitável sua autodestruição, a menos que inclua o mundo inteiro. As versões apocalípticas sobre o colapso do sistema por si mesmo são erradas. Como indígenas, levamos vários séculos escutando profecias neste sentido.

CINCO – A destruição do sistema capitalista só se realizará se um ou muitos movimentos o enfrentem e o derrotem em seu núcleo central, quer dizer, na propriedade privada dos meios de produção e de troca.

SEIS – As transformações reais de uma sociedade, quer dizer, das relações sócias em um momento histórico, como bem assinala Wallerstein em alguns de seus textos, são as que vão dirigidas ao sistema em seu conjunto. Atualmente não são possíveis os remendos ou as reformas. Em troca são possíveis e necessários os movimentos anti-sistêmicos.

SETE – As grandes transformações não começam acima nem como fatos monumentais e épicos, e sim com movimentos pequenos em sua forma e que aparecem como irrelevantes para o político e analista de cima. A história não se transforma a partir de praças cheias ou multidões indignadas, e sim, como assinala Carlos Aguirre Rojas, a partir da consciência organizada de grupos e coletivos que se conhecem e se reconhecem mutuamente, abaixo e à esquerda, e constituem outra política.

fOnTe:http://pt-br.protopia.wikia.com/wiki/Acima,_pensar_o_Branco_-_a_geografia_e_o_calend%C3%A1rio_da_teoria

TV Manga - Vídeo oficial!

Produção: Jujutour
Repórter Rasta: Tiago Rocha
Operador de Áudio: Rafael Angelo
Câmera-woman: Amarela Cavalcanti

Bicicletada Recife – abril 2011

Quando foi feito o cartaz da Bicicletada, o mote que guiou a arte feita por Raísa era uma referência ao início da estação chuvosa no nordeste, particularmente no litoral, período de maior precipitação do ano. É também um brincadeira-reflexão ao momento otimista vivenciado pela galera que pedala em atividades cotidianas, passeia, ou compete de bicicleta e mora na Grande Recife.

Prestes a Bicicletear por aí...
Cada dia que passa, há mais e mais relatos sobre pessoas que querem comprar uma bicicleta nova ou de mais e mais pessoas entusiasmadas com a proposta do Movimento Bicicletada e querem participar. Dessa vez, além de chover ciclistas na última sexta-feira de abril na praça do Derby, choveram alguns patinadores de um grupo que organiza passeios. Todos afinados com a proposta, apitos em punho, gargantas a postos, camisas pintadas com stencils, bandeiras presas nos quadros e muita animacão, partiu a Bicicletada Recife em mais uma noite de chamar a atencão e reflexão.

"Menos carro, mais bicicleta, mais patins" foi gritado em Recife
O bom momento vivido pelo interesse crescente das pessoa em participar da Bicicletada e chamar a atenção por cidades mais humanas, por menos deslocamentos motorizados e mais deslocamentos humanizados está conseguindo passar sua mensagem agregando mais e mais pessoas, não so ao movimento mundial do fim do mês, mas na articulação para driblar o modelo de cidade que nos foi imposto, a superacão do paradigma rodoviarista.
O percurso como sempre foi tranquilo, pelas principais avenidas do centro do Recife, num horário em que não havia tanto engarrafamento, pois este havia sido trabsferido, enquanto motoristas fugiam da chuva que inundava as ruas de manguezais impermeabilizados, asfaltados com muita promessa de progresso que não vingou e deixou suas marcas, sentidas nas pessoas que enfrentavam as chuva para voltar para casa nos ônibus em vias de valorização. Algumas pessoas já apontam para os malucos que passam gritando “Mais adrenalina, menos gasolina”, outras sorriem, um ou outra acena e complementa o grito que vara a noite ecoa nos novos e velhos prédios da Boa Vista.
Num percurso de cerca de 9,0 Km (veja o LINK), belas paisagens, monumentos históricos, animação sobre 2 rodas ou 8 rodinhas, intervenções boêmias [viva o Bar Central e rua Mamede Simões!], todos compensavam a ausência pontual do bike som, gritando, apitando rindo bastante.
Ao final, mais um passeio de sucesso, abençoado com as lágrimas de São Pedro. Dessa vez, felizmente depois da Bicicletada, foi chuva de verdade e chuva de bike, pedalando na chuva para comemorar mais um dia de um movimento glorioso.
E viva a Bicicletada Recife!

Galera posando pra foto, antes de festejar a rua

Por: Lucio Flausino Dias-Junior

Fonte:http://bicicletadarecife.wordpress.com/

Seminário Antimanicomial: ‘SOMOS LOUCOS POR DIREITOS.E VOCÊ?’

Para acessar o cartaz de divulgação, aqui.

Programação:

9h – Espetáculo Teatral (CAPS Chã Grande)
9:30h – Mesa de Abertura: Conjuntura da Reforma Psiquiátrica (Palestrante: Marcus Vinícius)
10:30h – Formação Acadêmica e Pauta Antimanicomial (Facilitadores: Residentes em Saúde Mental – SES/PE)
11:30h – Debate
12:30 – 13:30h – Intervalo para almoço
13:30h – Oficina: Construção da Pauta dos Estudantes Antimanicomiais
15:00h – Mesa de Encerramento

Inscrições: seminarioantimanicomial@gm
ail.com
A inscrição é gratuita e confere certificado.Informações:(81)8511-2834 / (81)8784-8143

Convite – Dia Internacional de Combate a Homofobia

Caros/as Colegas,

No próximo dia 17 de Maio, será comemorado, pela vigésima primeira vez, o Dia Internacional de Combate à Homofobia. A comemoração faz menção ao dia 17 de Maio de 1990 em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou a retirada do código 302.0, correspondente a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças.

Dessa forma, o Núcleo de Assessoria Jurídica Popular, NAJUP- Direito nas Ruas, grupo de extensão da Faculdade de Direito do Recife, que pauta, cotidianamente, o combate a homofobia, bem como a todas as demais formas de opressão, convida todos e todas para participarem de uma reunião aberta, neste sábado 07 de Maio, para pensarmos, coletivamente, ações na Faculdade em alusão a data internacional.
A reunião acontecerá na própria Faculdade, a partir das 14 horas. Nesta oportunidade, para facilitar a

conversa, acontecerá uma oficina sobre a pauta de gênero, a partir de um texto.(Você encontra o texto aqui http://www.marcoaureliosc.com.br/Nicholson.pdf)

Esperamos a participação de todas e todos.

Núcleo de Assessoria Jurídica Popular.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A GUERRA DO MÉXICO DE CIMA.


“Eu daria as boas-vindas quase a qualquer guerra
porque acredito que este país precisa de uma”.

Theodore Roosevelt.

E agora nossa realidade nacional é invadida pela guerra. Uma guerra que não só já não é longe de nós, para aqueles que costumam vê-la em geografias ou calendários distantes, como começa a governar as decisões e indecisões daqueles que pensaram que os conflitos bélicos estavam só nos noticiários e em filmes de lugares tão distantes como…Iraque, Afeganistão,… Chiapas.
E em todo o México, graças ao patrocínio de Felipe Calderón Hinojosa, não temos que recorrer à geografia do Oriente Médio para refletir criticamente sobre a guerra. Já não é necessário remontar o calendário até o Vietnã, Baía dos Porcos, sempre à Palestina.
E não menciono Chiapas e a guerra contra as comunidades indígenas zapatistas, porque já se sabe que não está na moda, (para isso, o governo do Estado de Chiapas tem gastado bastante dinheiro em conseguir que a mídia não o coloque no horizonte da guerra, mas sim dos “avanços” na produção de biodiesel, do “bom” tratamento dos migrantes, dos “êxitos” agrícolas e outros contos do vigário vendidos a conselhos de redação que assinam como próprios os boletins governamentais pobres em redação e argumentos).
A irrupção da guerra na vida cotidiana do México atual não vem de uma insurreição, nem de movimentos independentistas ou revolucionários que disputem sua reedição no calendário 100 ou 200 anos depois. Como todas as guerras de conquista, ela vem de cima, do Poder.
E esta guerra tem em Felipe Calderón Hinojosa seu iniciador e promotor institucional (e agora envergonhante).
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