domingo, 31 de julho de 2011

Face à crise: quatro princípios e quatro virtudes

Meu sentimento do mundo me diz que quatro princípios e quatro virtudes serão capazes de garantir um futuro bom para a Terra e à vida. Aqui apenas os enuncio sem poder aprofundá-los, coisa que fiz em várias publicações nos últimos anos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

?para qué sirve la utopia?















 ...Yo también
me lo pergunto siempre.
Porque ella
está en el horizonte.
Y si yo camino
dos passos,
ella se aleja
dos pasos.
Y si yo me acerco
diez pasos,
ella se coloca
diez passos mas allá.
?Para que sirve la utopia?
Para eso sirve,
para caminar.

(Eduardo Galeano)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Capitalismo mata

A base do sistema capitalista é uma só: a exploração máxima dos trabalhadores e da natureza visando unicamente o lucro, ou seja, a multiplicação do capital nas mãos dos donos das empresas. O resto é conversa mole. Se o capital puder dispensar milhares de trabalhadores e deixá-los na sarjeta, fará isso sem nenhum problema. Uma empresa capitalista não é uma entidade filantrópica. Não tem nenhum objetivo social, humano, humanitário. Se puder acelerar o ritmo de trabalho até o extremo ela vai fazer. Quem morrer que morra. Há sempre milhões à espera de uma vaga.

Ocupantes convocam mais artistas

Ocupantes da Funarte convocam mais artistas

Os trabalhadores da Cultura ocuparam o prédio do órgão do governo na segunda-feira (25) e permanecerão por tempo indeterminado

terça-feira, 26 de julho de 2011

vida comunitária escassa

andando pelas ruas não-oficiais de um bairro nobre. precisava pegar uns livros com uma amiga. o dia tava meio feio, céu branco demais, meio nublado, não tinha rolado aquele sol, meio estressada com a tarefa que me aguardava: pegar os livros, ler e escrever a merda do trabalho - que não era tão ruim assim, mas já tava me cansando. tudo bem, caminhemos. dessa vez com um head-phone no ouvido pra caminhar numa bolha e não prestar atenção no dia cinza cheio de carros. resolvi, de fato, ir pelas ruas não-oficiais do bairro. existem umas favelas ali! umas favelas ilhadas, pequenas, só quem conhece é quem passa por dentro. o bairro é todo "encaixotado", vários prédios altos, um do lado do outro, não dá pra ver nada. mas ali estavam umas duas ou três ruas não-oficiais que eu não conhecia no meu próprio bairro. lentamente, tirei o head-phone da orelha e ele ficou dentro da blusa tocando keep talking. perdão a pink floyd, mas eu precisava ouvir o barulho daquela vizinhança. continuei caminhando, meio idiota, né, uma antropóloga deslumbrada com a favela. mas eu só queria ouvir o barulho dos não-carros. entrei por um beco, saí e passei por um amontoado de pessoas que fazia uma refeição no chão. um dos rapazes estava se levantando, com uma sacola, indo embora, passando do meu lado, caminhando na mesma velocidade. andamos lado a lado por uns 3 segundos, ele me olhou e balançou a cabeça como se dissesse "opa!" e eu retribuí com o mesmo gesto, sorriso leve, andando. ele não perdeu a oportunidade e disse ainda "boa tarde, minha cumádi!" quando logo lhe respondi "bôua..." e ganhei o dia. cidade grande, gestos pequenos.

Maria Comadre

domingo, 24 de julho de 2011

A moderna maldição do carro





imagem nos mostra o espaço ocupado pelo mesmo número de pessoas que usam carro, ônibus ou bicicleta. não nos enganemos: a irracionalidade está presente naquilo que se costuma ver como o mais inteligente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Carta à Mãe África


"No mural vedem uma democracia racial
E os pretos, os negros, afro-descendentes…
Passaram a ser obedientes, afro-convenientes.
Nos jornais, entrevistas nas revistas
Alguns de nós, quando expõem seus pontos de vista
Tentam ser pacíficos, cordiais, amorosos
E eu penso como os dias têm sido dolorosos
E rancorosos, maldosos muitos são,
Quando falamos numa miníma reparação:
- Ações afirmativas, inclusão, cotas?!
- O opressor ameaça recalçar as botas.
Nos mergulharam numa grande confusão
Racismo não existe e sim uma social exclusão
Mas sei fazer bem a diferenciação
Sofro pela cor, o patrão e o padrão
E a miscigenação, tema polémico no gueto
Relação do branco, do índio com preto
Fator que atrasou ainda mais a auto-estima:
- Tem cabelo liso, mas olha o nariz da menina
O espelho na favela após a novela é o divã
Onde o parceiro sonha em ser galã
Onde a garota viaja…
Quer ser atriz em vez de meretriz
Onde a lágrima corre como num chafariz
Quem diz! Que este povo foi um dia unido
E que um plano o trouxe para um lugar desconhecido
Hoje amado (Ah! muito amado..), são mais de quinhentos anos
Criamos nossos laços, reescrevemos sonhos
Mãe! Sou fruto do seu sangue, das suas entranhas
O sistema me marcou, mas não me arrebanha
O predador errou quando pensou que o amor estanca
Amo e sou amado no exílio por uma mãe branca"

(GOG - Rapper)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Monstro da Solidão

Segue a greve nas Universidades Federais

Os trabalhadores em greve estão firmes na certeza de que a luta forte e unificada pode fazer o governo ceder
14/07/2011

Elaine Tavares

A greve dos trabalhadores das Universidades Federais chegou a um impasse. Passados 37 dias do início do movimento, o governo de Dilma Roussef encaminhou um ultimato aos trabalhadores: só com a saída da greve se dispõe a abrir uma mesa para discutir a pauta. Ao que parece a postura autoritária do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, pode se tornar uma regra geral entre os governantes do país. No estado catarinense, os professores estaduais estão em greve há quase 60 dias, esperando que o governo simplesmente cumpra a lei que determina o pagamento do Piso Nacional. Colombo não cumpre a lei e tampouco se dispôs a negociar, exigindo que os professores saíssem da greve para apresentar qualquer proposta. Os professores não saíram e ele, autoritariamente, enviou um projeto de lei ao legislativo, sem considerar as propostas dos trabalhadores e cortando seus salários.

(Bolivia )Latifúndios midiáticos se aproximam de seu final

Se observamos atentamente a atualidade, nos convenceremos que os veículos servem às oligarquias

Fortunato Esquivel
Alai

quarta-feira, 13 de julho de 2011

o Ogan


Partido libertário dos EUA

O diretor-executivo do Partido Libertário dos EUA, Wes Benedict, expõe, em entrevista, a visão e a linha ideológica da agremiação que se considera "igualmente distante" de Democratas e Republicanos.

Por Olavo Soares [12.07.2011 18h20]
Democrata e Republicano, os dois únicos partidos que existem nos EUA, certo? Errado. Embora os dois dominem - com larga vantagem - a política do país de Barack Obama, há outras agremiações de relativo peso que também militam por lá.

O mais forte dentre os outros é o Partido Libertário. A sigla existe desde 1971 e, nestes 40 anos, consolidou sua posição de "terceira força" - detém uma série de mandatos em todo o país, como pode ser conferido em seu site oficial.

O diretor-executivo do partido, Wes Benedict (foto: divulgação), concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog Olavo Soares, na qual expôs a visão e a linha ideológica dos libertários. Segundo Benedict, o partido está "igualmente distante" de Democratas e Republicanos - não podendo, portanto, ser comparado a nenhuma das siglas maiores.

De fato, o programa do Partido Libertário é não apenas distante dos partidos que comandam a política local como, de certo modo, foge até do que nós brasileiros estamos habituados a definir como política. Pense em uma disputa eleitoral brasileira, por exemplo. Por mais que os partidos se digladeiem e façam o maior esforço possível para se mostrarem diferentes, ambos dirão que querem "melhorar saúde e educação", não é mesmo?

Pois bem: os libertários não querem "melhorar saúde e educação". Ao contrário, o que eles querem é acabar com saúde e educação fornecidas pelo governo. E com grande parte dos serviços públicos. A filosofia do partido é que o estado deve aceitar que é incompetente para tocar estes serviços, assim delegando-os para a iniciativa privada. Com isso, na visão deles, os impostos se reduziriam drasticamente e a população pobre seria a maior beneficiada.

Armas menos letais em manifestações

terça-feira, 12 de julho de 2011

ESCAMBO COLETIVO-2 ANOS


Espaço Autônomo Casa Mafalda

 
 
10 de junho de 2011 marca um grande dia na história do Autônomos & Autônomas FC: em assembléia, aprovamos a idéia da aquisição da nossa sede!

Isso significa que um novo espaço autônomo independente na cidade já é realidade. Será o Espaço Autônomo Casa Mafalda!

Mas antes de falar dele, vamos nos apresentar pra quem não nos conhece.

Quem somos?

O Autônomos FC, ou Auto como é carinhosamente chamado, é um time de futebol autogerido criado em 2006 por um grupo de punks, anarquistas e ativistas de São Paulo. Desde a sua criação, o Auto sempre tentou viver o futebol de uma maneira coletiva, sem hierarquias, com decisões coletivas e com abertura para todos e todas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Obus.

Me vicia...
Educadamente silencio o toque
Mas grita dentro de mim
Intocável prazer...
Amordaçado.
Cruel são os encontros em Vida.
Encruzilhados
Pior é saber que todos os lados te levaram ao desespero.


Não espero a decisão, vão!
Cruamente ilhados?
Amor dançado...


Me vicia!
Embebeço de elogios teus e não encharca
Enxurrada que envaidece e subo.
Obuses mirados, alvo ao alcance.
Sinta o toque diabólico
Hoje foi um dia bélico.

Fonte:Pollyanne Carlos

Sobre o Autor O “complexo Deus” da modernidade

por Leonardo Boff

A crise atual não é apenas de escassez crescente de recursos e de serviços naturais. É fundamentalmente a crise de um tipo de civilização que colocou o ser humano como “senhor e dono” da natureza (Descartes). Esta, para ele, é sem espírito e sem propósito e por isso pode fazer com ela o que quiser.
Segundo o fundador do paradigma moderno da tecnociência, Francis Bacon, cabe ao ser humano torturá-la, como o fazem os esbirros da Inquisição, até que ela entregue todos os seus segredos. Desta atitude se derivou uma relação de agressão e de verdadeira guerra contra a natureza selvagem que devia ser dominada e “civilizada”. Surgiu também a projeção arrogante do ser humano como o “Deus” que tudo domina e organiza.

Ficar na GREVE até arrancar conquistas

Vamos derrotar o Governismo (Tribo/PT/PCdoB) que votou a suspensão da Greve

O Comando Nacional de Greve (CNG) em reunião realizada ontem (06), em Brasília, deliberou pela suspensão do movimento grevista, numa votação apertada, com 47 votos contra a suspensão e 52 a favor. A posição do setor governista (Tribo/PT/PCdoB) no CNG foi defendida devido a um documento assinado pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) que pressiona a categoria a acabar com a greve para abrir negociação.

domingo, 10 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

O rei da soja e ...

Audiência pública em Recife discute os riscos dos agrotóxico

8 de julho de 2011

 
 
 
Audiência Pública sobre a utilização de agrotóxicos
 
11 de julho (segunda-feira), às 14 horas
Auditório da Procuradoria Geral de Justiça (rua do Imperador Dom Pedro II, n° 473- bairro Santo Antonio, Recife).
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