quinta-feira, 31 de março de 2011

Obras da Copa 2014 apresentam diversas irregularidades, apontam entidades

Representantes do Fórum de Articulação das Lutas nos Territórios Atingidos pela Copa 2014 (FALTA! Copa 2014), composto por diversas entidades e movimentos sociais, estiveram, na tarde de ontem, 29/03, no Ministério Público para entregar representação exigindo atuação imediata na qual solicitam ao MP que obrigue o governo estadual e a prefeitura a disponibilizar acesso irrestrito aos projetos das obras relacionadas à Copa 2014.
Os principais argumentos de que o Fórum se vale para exigir atuação do MP são: a falta de transparência e participação popular dos projetos, que ferem o direito à informação e o Estatuto das Cidades respectivamente, além de nenhum dos projetos estar previsto no Plano diretor de desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador, ferindo também o Estatuto das Cidades que dá direito ao acesso, por parte de qualquer interessado na fiscalização da implementação dos planos diretores, a qualquer documento e informação produzido no processo de planejamento urbano (Lei 10.257/2001, art. 39, § 4º, III).
CONTINUE LENDO | Textos da representação e os pareceres [1] [2] na íntegra.

SEM TERRA OCUPAM AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA EM PE

Mais de 300 trabalhadores rurais organizados pelo MST ocuparam na manhã desta sexta-feira as agências da Caixa Econômica Federal nos municípios de Limoeiro, Timbaúba, Serra Talhada e Caruaru.
As famílias exigem que sejam resolvidas as pendências para a construção das casas em assentamentos da Reforma Agrária, que têm inviabilizado a conclusão das obras.
Em Caruaru, uma comissão do MST está em reunião com a superintendência da Caixa. As agências continuarão ocupadas até que as famílias tenham uma resposta positiva de sua pauta.
As obras de construção de 600 casas estão paradas por falta de recursos, lentidão no processo de medição das áreas ou na liberação dos recursos.
As famílias exigem ainda um complemento para a construção de cada casa, visto que o recurso dos convênios atuais não é suficiente para a finalização das casas.
Da Página do MST, 25 de março de 2011

[Londres] Meio milhão toma ruas contra austeridade neoliberal

No passado dia 26 de Março, cerca de 500 mil pessoas tomaram as ruas de Londres em protesto contra os cortes públicos de 80 mil milhões de libras e contra o elevado desemprego. Tratou-se da maior manifestação realizada na capital do Reino Unido desde 2003, quando os protestos contra a intervenção militar no Iraque reuniram 1 milhão.
A vinda de manifestantes de todo o país fez com as forças da ordem se sentissem na necessidade de encher as ruas de Londres com cerca de .4 mil e 500 polícias. A grande parte dos manifestantes participou na manifestação convocada pelo sindicato TUC, a qual decorreu entre o Embakment e o Hyde Park. Outros grupos optaram pelas ruas do centro de Londres, tendo alguns deles invadido e atacado agências de bancos e lojas de luxo, entre outros símbolos de riqueza e privilégio e lançado bombas de tintas e outros objectos contra os agentes de segurança. Verificaram-se igualmente "sit-ins" (dezenas de pessoas sentadas, de forma a bloquear a via de acesso) à entrada de sedes de multinacionais e empresas suspeitas de evasão fiscal.
214 pessoas foram detidas e 66 ficaram feridas durante os protestos. Entre os 66 feridos, 31 eram agentes da polícia, dos quais 11 tiveram de ser hospitalizados por ferimentos leves.

domingo, 27 de março de 2011

FUCK YOU!

Comunidades mapuche denunciam perseguição no Chile


Santiago do Chile, 27 mar (Prensa Latina) Comunidades mapuche denunciaram atropelos e perseguição pelo Estado chileno contra a etnia com o fim de deter a luta pela recuperação de terras usurpadas em benefício de privados e empresas multinacionais.

  Condenaram nesse contexto a severa sentença judicial imposta aos líderes mapuche Héctor Llaitul, Ramón Llanquileo, Jonathan Huillical e José Huenuche por um tribunal da cidade de Cañete, região da Araucania, e que os castiga com penas entre 20 e 25 anos de prisão.

Nunca antes na história deste país…

O programa da esquerda brasileira está sendo parcialmente realizado como etapa necessária ao desenvolvimento do capitalismo, contra o qual luta desde há muito. Por Passa Palavra
O Brasil vive uma profunda mudança de sua inserção na economia e na política globais. Nunca antes na história deste país se produziu, exportou e investiu tanto, em especial fora das fronteiras – desenvolvendo as empresas transnacionais de origem brasileira. Nunca antes a política externa brasileira foi tão independente – com base na exploração dos recursos econômicos da América Latina e na disputa de mercados e de espaços de investimento em África. Nunca antes o Brasil foi tão engajado – ao ponto de grandes capitalistas apoiarem políticas compensatórias “de esquerda”. Na verdade – e é o que queremos investigar com esta série de artigos – nunca antes o Brasil foi tão imperialista.
O Brasil vive uma profunda mudança de sua inserção na economia e na política globais. Nunca antes no Brasil se foi tão “engajado” – ao ponto de grandes capitalistas apoiarem políticas compensatórias “de esquerda”. E aqui reside o que talvez seja um dos mais dramáticos paradoxos de sua história: o programa da esquerda brasileira está sendo parcialmente realizado como etapa necessária ao desenvolvimento do capitalismo, contra o qual luta desde há muito.
tarzan-3Há tentativas bastante variadas de elucidação deste paradoxo, das mais simplórias às mais elaboradas. Uma delas, a mais simplória, diz que o caso é de “traição” por parte do Partido dos Trabalhadores (PT). Ora, certamente cabe perguntar: houve traição realmente, ou se trata de fazer ouvidos de mercador às promessas que efetivamente foram feitas? Basta analisar não somente os documentos internos do PT, mas também a prática de suas administrações, para que se veja: não traíram ninguém, apenas cumpriram o que prometeram. A Carta ao povo brasileiro, mandada publicar por Lula em sua campanha eleitoral de 2002 e cumprida à risca até o último dia de seu segundo mandato, é exemplo cabal desta desatenção.
Uma outra linha de interpretação, mais conformista, deriva da inserção da esquerda brasileira nos postos mais altos e importantes do Governo Federal (desde o Estado Novo varguista, a única que realmente conta dentre as três esferas federativas brasileiras). Conseguida a partir das sucessivas vitórias eleitorais das coligações de (centro-)esquerda capitaneadas pelo PT desde 2002, tal inserção representaria também a chegada ao poder dos restos de um programa de lutas de mais de trinta anos, cujas origens imediatas remontam à resultante de idéias amalgamadas pelo clássico tripé “Comunidades Eclesiais de Base + sindicalismo autêntico + esquerda revolucionária semiclandestina” que sustentou a criação do PT. Este programa “popular” estaria sendo cumprido, apesar de a “correlação de forças” – sempre ela! – impor sucessivos recuos programáticos. As disputas entre os Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário quanto ao modelo de agricultura a reforçar no país; a disputa entre os setores “desenvolvimentista” e “ambientalista” dentro do governo federal; a pressão pelas casas decimais para cima ou para baixo nas reuniões do Conselho de Política Monetária (COPOM); a desestruturação dos ministérios e secretarias especiais “identitários”, como a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), e a polêmica em torno do Estatuto da Igualdade Racial; tudo isto seria explicado pela “correlação de forças”, transformada no infalível abracadabra dos recuos. Mas cabe perguntar: quem controla quem neste jogo de barganhas e enfrentamentos internos dentro do Estado? Os recuos programáticos são feitos porque a correlação de forças políticas é realmente desfavorável à esquerda, ou porque os setores da esquerda hoje no governo desistiram, por acomodação ao Estado, de testá-la de verdade?

Lutas Camponesas em Março


No que diz respeito às lutas camponesas, o mês de março é movimentado.
Há duas datas marcantes: o 8 e o 14 deste mês. A primeira, mais conhecida, é o dia internacional de luta das mulheres, que conta com ações no mundo inteiro, não apenas no campo. Todavia, para elas, há um significado especial, pois a luta contra o machismo no ambiente rural é uma das mais importantes formas de mobilização para mudar a situação da agricultura. Desde uma maior atenção à agroecologia e à soberania alimentar ? que as mulheres mobilizam fortemente, devido ao contato maior com a horta das pequenas propriedades e a obrigação de cozinhar para a família ? até a reversão do êxodo rural, que conta como primeiras protagonistas exatamente as jovens mulheres. Esta última demanda é significativa, pois existe por que não vivenciam espaços de participação nas decisões do futuro da propriedade familiar e, ao fixarem-se no meio urbano, encontram relativa facilidade para empregarem-se como empregadas domésticas ou trabalhadoras no ramo dos serviços.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Paulo Reglus Neves Freire




Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de "Pedagogia do Oprimido", um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

Plano IIRSA: poder popular deve resistir ao capital


Entre os dias 22 e 24 de janeiro teve o IX Encontro Latino-americano de Organizações Populares Autônomas (ELAOPA). O evento aconteceu no interior de São Paulo, em um centro de formação do MST, e possibilitou que mais de 300 pessoas se encontrassem para trocar experiências atravessadas pela resistência popular. Foram ao encontro pessoas de muitos lugares e países, que participam de organizações bem diferentes. Lá escutamos relatos sobre os movimentos de mulheres, movimentos pelo direito à moradia, à cidade, produtoras/es de mídia independente, trabalhadoras/es de base sindical, organizações do campo, movimentações de contracultura e por aí vai.

A ideia de organizar o ELAOPA surgiu em 2003, em atividades paralelas ao Fórum Social Mundial. O objetivo principal desses encontros tem sido fortalecer o poder popular, integrando as lutas autônomas da América Latina e resistindo ao avanço do capitalismo no continente. Por isso o eixo principal desse ano foi o plano IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana).

MANIFESTAÇÃO CONTRA A RETIRADA DAS BARRACAS DO ENTORNO DA UFPE

Ontem, quarta-feira (23), foi realizado um ato promovido pela União dos Barraqueiros da UFPE.  Xs* manifestantes exigem que seja tomada alguma providência no sentido de padronizar xs comerciantes do em torno da UFPE.
Além da marcha ao redor da universidade nenhuma das barracas em frente ao CFCH foi aberta, a paralisação do atendimento serve para demonstrar que não é apenas de interesse dxs barraqueirxs a garantia de que os mesmos não perderão seus trabalhos,  mas também seria de interesse de todxs que consomem no local,  uma vez que os serviços de alimentação na referida área (leia-se Chef Platão) têm preços exorbitantes para a realidade da grande maioria dxs estudantes.
Outro dos motivos para a movimentação foi a retirada arbitrária das barracas localizadas no Hospital das Clínicas (HC) na última quinta-feira (17). A qual terminou com o saldo de várixs feridxs, por conta de um conflito covardemente desencadeado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a qual fez uso de balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar xs que lutavam para não verem seus locais de trabalhos varridos pela força arbitrária do Estado.
Ao longo desta semana a União dos Barraqueiros da UFPE seguiu com sua movimentação com o intuito de agregar mais gente à luta, e conjuntamente a
divulgação do movimento, pediam para que fosse assinado um abaixo-assinado em apoio às/aos mesmxs. Abaixo-assinado este que contou com aderência massiva entre xs consumidorxs e entre estudantes do CFCH. O documento está disponível para ser assinado, com xs barraqueirxs localizadxs em frente ao CFCH.
A manifestação de hoje teve tom pacífico, saiu do CFCH em torno das 13h. O percurso da marcha foi o entorno da UFPE,  realizando uma paralisação de aproximadamente 20 minutos na BR 101, sentido sul. Outro ponto importante da manifestação foi entre o IFET (antigo CEFET) e a UFPE, onde não houve aderência por parte dxs barraqueirxs locais quanto ao pedido do movimento de paralisação total no atendimento em volta da Universidade. Ali xs manifestantes dirigiram a voz diretamente às barracas abertas,  as quais estariam enfraquecendo a luta contra a retirada das barracas; o pedido de unidade foi reforçado. O ato dispersou no lado de fora do CFCH, no mesmo
local da partida às 16 horas.
Reforçamos aqui o chamado dxs barraqueirxs para todxs que possam reforçar o movimento, mandar o seu apoio a um movimento que luta contra as arbitrariedades do poder público. Protestar não é crime! Crime é retirar uma população trabalhadora, autônoma, de seus postos de trabalho sem dar a menor satisfação e com o uso de força repressiva.

Recife Resiste!

Usamos o “x” em lugar das letras “o”/ “e”, e “a” indicando que tal palavra pode ser escrita tanto no masculino quanto no feminino, uma vez que tal palavra não representa um universo apenas de homens e mulheres.

BICICLETADA RECIFE DE MARÇO.

GRUPO DE ESTUDOS SOCIALISMO LIBERTÁRIO VOLTA A SE REUNIR

segunda-feira, 21 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Cooperar!



Cooperar

Uma sociedade de pessoas que se unem voluntariamente para fazer frente às suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais em comum por meio de uma empresa de propriedade conjunta e democraticamente controlada. É com esse princípio que cooperativas são organizadas prezando não apenas resultado econômico, mas também desenvolvimento social, ou seja, melhoria da qualidade de vida. A cultura cooperativista busca, assim, desenvolver a capacidade intelectual das pessoas de forma criativa, inteligente, justa e harmônica, visando melhoria contínua.

Muitos países desenvolvidos descobriram há décadas a função essencial do cooperativismo como instrumento de geração de renda, trabalho e diferencial de aumento de produtividade. Segundo dados da Aliança Cooperativa Internacional (AIC), estima-se que 800 milhões de homens e mulheres são sócios de cooperativas em todo o mundo. Além disso, pelo fato de os negócios cooperativos serem importantes não somente para seus sócios e colaboradores, mas também para seus familiares, o total de pessoas que, direta e indiretamente, têm suas vidas ligadas ao cooperativismo é estimado em 3 bilhões.

No Brasil, o Sistema Cooperativista Brasileiro, consolidado desde 1971 pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), integra hoje cerca de 6,7 milhões de cooperados, ligados a mais de 7,5 mil cooperativas de 13 ramos de atividade econômica. O cooperativismo, a cada dia, passa a ocupar espaço maior no cotidiano dos cidadãos e das empresas. Há cooperativismo na cultura, na produção industrial, no transporte, na agricultura e em todos os ramos que possibilita que os cidadãos façam do seu trabalho a forma de se desenvolverem e criarem melhores condições de vida.


Símbolo do Cooperativismo 


CírculoEternidade da vida. Não há princípio nem fim.

PinheiroImortalidade, perseverança e fecundidade.

Verde escuroPlantas e folhas. O princípio vital da natureza

AmareloO sol, fonte de luz e riqueza.

Os dois pinheirosA necessidade de união e cooperação.

CHAMADO DE SOLIDARIEDADE AOS AMBULANTES DA UFPE

Ontem, mais de 20 barracas foram destruídas e trabalhadores e trabalhadoras expulsos violentamente pela polícia. Esse primeiro ataque aos ambulantes que trabalham nos arredores da UFPE deu-se com o apoio de um forte aparato policial e uso de violência, sem contar com o helicóptero que sobrevoava a região.
Nesse momento a solidariedade se faz necessária. Devemos sair de nossa condição privilegiada de estudantes/consumidores e mostrar que podemos ser aliados nessa luta contra a higienização da cidade e pela garantia do trabalho de famílias que estão instaladas ali há decadas.
Por parte dos estudantes esse apoio deve vir seja através do CEB, ou não. Todos os DA’s, CA’s e indivíduos sintam-se à vontade para fortalecer essa luta. Os ambulantes que ficam próximo ao CFCH já declararam que contam muito com os estudantes para conseguir uma vitória.
Para quem não acompanhou o que aconteceu ontem, vejam aqui.

Assembléia dos Barraqueiros da UFPE/CEFET

Sábado, 19 de março

10:00 – em frente à barraca de Belotto


Paulo Freire Ultima Entrevista

Por um mundo sem Imperialismos, GO HOME!

sexta-feira, 18 de março de 2011

PREFEITURA EXPULSA VIOLENTAMENTE AMBULANTES DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS

Hospital da Restauração, edifício Holliday, pracinha de Boa Viagem, rua 7 de Setembro e, agora, hospital das Clínicas. Seguindo a política de higienização da PCR (Prefeitura da cidade do Recife), em diálogo direto com as demandas da Copa do Mundo de 2014, mais um território da cidade foi varrido e vários trabalhadores e trabalhadoras jogados no lixo.
A perseguição aos ambulantes não é isolada. Ela acontece ao mesmo tempo em que favelas são removidas e UPP’s instaladas no Rio de Janeiro, quando vários moradores são desalojados em Fortaleza, entre vários outros exemplos em todo o Brasil. Assim como na África do Sul às vésperas da Copa do Mundo de 2010, percebemos que o Brasil intensifica sua perseguição à pobreza e às organizações populares.
Voltando ao ocorrido, na manhã de ontem quase todos ambulantes foram surpreendidos com a chegada de um grande aparato policial por volta das 8:30. Baseando-se numa notificação feita há mais de um ano, a ordem era destruir o trabalho de mais de 20 famílias que ocupavam as calçadas do Hospital das Clínicas e garantiam alimentação para pacientes e funcionários há mais de 2 décadas. Dos comerciantes dessa área só um garantiu seu ponto de trabalho pois havia contratado um advogado isoladamente e conseguiu um “mandato de garantia de posse”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Inscrições de Trabalho e Mediadores de GT

Proposta Politico Científica



O ERECS deste ano trás uma novidade, é a nossa proposta político científica, que traduz o que nos acreditamos por ciência e produção de conhecimento e relaciona-se as concepções de Universidade e Ciências Sociais, que queremos trabalhar no nosso encontro. A chamamos deste modo por acreditarmos que a ciência pode ter um papel importante a desempenhar na sociedade, e nem mesmo a ciência está livre da influência da sociedade em que seus cientistas vivem.
Um dos primeiros debates que nos confrontamos quando entramos na graduação em Ciências Sociais é da distinção entre Ciências Humanas e Ciências Exatas. Se por um lado podemos afirmar que a água ferve a 100°C a 1 atm de pressão, ao nível do mar, aí onde você está e em qualquer lugar do mundo e, quiçá, do universo, o mesmo não podemos afirmar sobre os fenômenos sociais que estudamos, que variam no tempo e no espaço. Isto claro não faz as Ciências Sociais menos científicas do que a Física ou a Química, tão somente atenta para o fato de que o modo que lidamos com nosso objeto é diferente. Mas não só a constância dos fenômenos que estudamos é peculiar, como também a relação pesquisador objeto o é, isso por que ser cientista social nada mais é do que ser pessoas estudando pessoas. Ora, um biomédico que trabalha em laboratório possui todo uma parafernália para evitar contaminar-se com uma cultura de células que ele estuda, e vice-versa. No entanto jamais poderá um sociólogo, antropólogo ou cientista político, deixar sua cultura, hábitos, educação e valores em casa, ao sair para fazer trabalho de campo.

Polícia dispara contra manifestantes e deixa vários feridos no HC

Bombas de efeito moral,  spray de pimenta e dezenas de tiros com balas de borracha. A manhã desta quinta-feira em frente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, foi permeada pela tensão entre comerciantes e a polícia. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, em parceria com a Prefeitura do Recife, iniciou a retirada das barracas irregulares que ficam no entorno da unidade. Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados para conter os ânimos dos manifestantes.
 No meio da confusão, vários manifestantes decidiram correr para dentro do Hospital. A Polícia também disparou vários tiros de balas de borracha e acabou ferindo cerca de 10 pessoas, entre elas, uma mulher que seria a advogada dos trabalhadores do local.
 O trânsito na BR-101 precisou ser bloqueado por cerca de cinco minutos. No momento, os policiais estão a 50 metros dos manifestantes.
 Os comerciantes dizem que receberam a notificação para a retiradas das barracas, mas alegam que não tem um novo local de trabalho.
Mídia Corporativa: Folha de Pernambuco

Fonte: RecifeResiste

quarta-feira, 16 de março de 2011

Reunião do REVOCULTURA!



Vivemos num modelo social onde tudo vira mercadoria. A arte, o amor e a alegria viraram reles produtos da indústria cultural, nas prateleiras mais próxima da sua casa ou num simples click do seu mause .

Mas a dura realidade é quem estar sendo consumido é vc!

Sendo assim, o Revocultura convoca todxs que acreditam que a arte e cultura têm que ser livre para mais uma reunião.

Onde?
No diretório acadêmico de Ciências Sociais da UFRPE

Quando?
23/03/11

Que horas?
17h

DESPEJO DE FAMÍLIAS DE PRÉDIO DO IBGE É SUSPENSO APÓS PROTESTO DO MTST

Após realizarem protesto na esquina da avenida Conde da Boa Vista com a rua do Hospício, no Cen­tro do Recife, mais de 100 ocupantes do edifício IBGE 
conseguiram adiar a ação de despejo para a primeira quinzena de abril. A decisão foi tomada durante reunião com a Secretaria de Articulação Social do Estado, no final da manhã de ontem. Anteriormente, a retirada dos moradores por força judicial iria acontecer já na próxima quinta-feira, mas a luta para suspender a decisão começou logo cedo com a ma­nifestação realizada no Cen­tro. Em meio às chamas de fogo, gritos de protestos con­­tra a atual gestão do município, trânsito paralisado e os olhares atentos dos policiais militares, os moradores do edi­fício estatal se manifestavam contra a ordem de despejo.

COMITÊ CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS: CONVOCATÓRIA PARA REUNIÃO NESTA QUINTA-FEIRA (17/03)




Comitê contra o aumento das passagens convida todos os interessados a comparecer na reunião de amanhã, quinta-feira (17/03), cuja pauta será:
  • Apresentação do comitê
-  Como é nossa organização
- O que defendemos: Estatização, Tarifa Zero, Direito à Cidade, Passe Livre…
- O que temos feito
  • Explanação das lutas que estão ocorrendo pelo Brasil
  • Seminário sobre Transporte Público/ Mobilidade urbana/ Tarifa Zero/ Direito à Cidade
  • Trabalho de Base
.
JUNTE-SE A NÓS! – contraaumento2011@hotmail.com
DATA: 17/03/2011
LOCAL: D.A. DE PEDAGOGIA, no Centro de Educação da UFPE

HORÁRIO: A PARTIR DAS 17H

terça-feira, 15 de março de 2011

Inscrições abertas do ERECS!


Inscrições:



Leia Antes de Prosseguir para o Formulário:

Prazos e valores:

Inscrições feitas entre os dias 15 e 28 de março - R$ 70,00
Do dia 29 março ao dia 15 de abril - R$ 75,00
Do dia 16 abril até o dia do encontro - R$ 80,00




As Tarefas dos Conselhos Operários-Anton Pannekoek


Resumo

"Conselhos operários" é uma expressão que não designa uma forma de organização fixa, elaborada uma vez por todas e que apenas restaria aperfeiçoar em certos pormenores; trata-se de um princípio, o princípio da autogestão operária das empresas e da produção... É uma questão de luta prática contra o aparelho de dominação capitalista... conselhos operários, isto quer dizer luta de classe... a acção revolucionária contra o aparelho de Estado... trata-se unicamente de um fio condutor para a longa e dura luta de emancipação que a classe operária ainda tem diante de si"


segunda-feira, 14 de março de 2011

Seminário de Valorização e Resistência da Cultura Popular-A Festa da Lavadeira.




A Festa da Lavadeira convidou representantes de diversas áreas para discutir a cultura popular, a sua valorização, identificação e preservação. Entre os convidados, o Deputado Federal Fernando Ferro e sua visão política. Manuel Salustiano Filho, representando os mestres populares, o antropólogo Raul Lody e Rúbia Lossio. Haverá, também, projeção de fotos com a técnica Lambe Lambe produzidas por Tonho Ceará e Luis Santos na última Festa.

Seminário de Valorização e Resistência da Cultura Popular

Quando? 25 de março
Onde? Livraria Cultura (Shopping Paço Alfândega)
Horas? 19h

COMER, DANÇAR, LUTAR!



Pernambucanas rumo ao 2º Encontro Nacional da AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras)

Local: SOS Corpo / Rua Real da Torre, 593 (por trás do Mercado da Madalena)

Data:  18/03

Horário: a partir das 18:00

Preço: R$10,00

Uma articulação política não partidária, que potencializa a luta feminista das mulheres brasileiras nos planos nacional e internacional. Venha e Contribua!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

'A doutrina do choque' um instrumento que poderá afetar o Japão.


Reproduzimos entrevista com Naomi Klein, que lançou um livro interessante. Pretende unir vários acontecimentos do século  XX com mudanças econômicas, tais como as propagadas por figuras como Milton Friedman e Friedrich Hayek. Daí o título das mudanças econômicas associadas a outros acontecimentos.



O golpe de Pinochet no Chile. O massacre da Praça de Tiananmen. O Colapso da União Soviética. O 11 de setembro de 2001. A guerra contra o Iraque. O tsunami asiático e o furacão Katrina. O que todos esses acontecimentos têm em comum? É o que a ativista canadense antiglobalização Naomi Klein explica em seu novo livro The Shock Doctrine: The Rise of Disaster Capitalism [A doutrina do choque: O auge do capitalismo do desastre] – ainda sem tradução para o português. Naomi Klein em uma longa entrevista para o sítio La Haine, 27-09-2007, afirma que a história do livre-mercado contemporâneo foi escrita em choques e que os eventos catastróficos são extremamente benéficos para as corporações. Ao mesmo tempo a autora revela que os grandes nomes da economia liberal, como Milton Friedman, defendem o ‘capitalismo do desastre’. A tradução é do Cepat.

O Mangará-video.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vídeo sobre ação das mulheres no Rio Grande do Sul

Da Página do MST

Veja vídeo sobre o protesto das 1.000 mulheres trabalhadoras do campo e da cidade, que ocuparam o pátio da empresa Braskem, do grupo Odebrecht, no Pólo Petroquímico de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre (RS).
A manifestação na Braskem denunciou que o plástico verde, produzido à base de cana-de-açúcar, é tão nocivo e poluidor quanto o plástico fabricado à base de petróleo.
A ação foi organizada pelas mulheres da Via Campesina, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Levante da Juventude e Intersindical e integra a jornada nacional de lutas das mulheres.
O produto é propagandeado pela empresa e pelos governos como uma solução para os problemas ambientais. No entanto, as mulheres alertam que o plástico verde irá intensificar a proliferação do monocultivo, intensificar a transgenia, o uso de agrotóxicos e a concentração de terra.


BATALLA AL SILENCIO


Batalla al silenciamiento de los pueblos originarios de América.
Letra y Musica: Maria Elena Ferreyra

quarta-feira, 9 de março de 2011

Nota pública do Diretório Central dos Estudantes da UFRGS sobre o dia 08 de março


Neste ano, o dia 08 de março caiu no meio dos festejos do Carnaval. Apesar desta ser a festa popular mais comemorada no Brasil, não podemos deixar de lembrar a importância histórica da data para a luta das mulheres no mundo todo, pois o Dia Internacional da Mulher é muito mais um dia de lutas e conquistas do que de celebrações.
Desde sua instituição em 1910, o Dia Internacional da Mulher deve ser celebrado como o dia das lutas femininas pela igualdade de gênero, e tem como suas principais bandeiras os direitos trabalhistas, políticos, sexuais e reprodutivos das mulheres. Se ainda não recebemos o mesmo salário pelas mesmas funções exercidas pelos homens, se a nossa participação política ainda é pequena devido ao preconceito, se não temos os mesmos direitos de liberdade sexual garantidos aos homens, é porque as conquistas de outrora não são suficientes para garantir a igualdade de gênero hoje.

Groundation: El viejo nuevo reggae

Cidadania e o mercado da saúde pública


quinta-feira, 3 de março de 2011

Unidos da Lona Preta .







Confira o calendário do Carnaval Contra-hegemônico em São Paulo aqui.

Unidos da Lona Preta
 
Carnaval 2011

“Plantar o pão, colher a vida: para o mundo se alimentar sem veneno”



Canta povo brasileiro
Batucada é de bamba                                                                  Refrão
Hoje a Lona Preta vem dizer, dizer
A luta é o tempero do meu samba
Oh Mãe Natureza
Nós queremos a tua diversidade
De cores, sabores
Na mesa do campo e da cidade
Agroecologia
Com soberania alimentar
Pra preservar o nosso chão
Um novo mundo pede uma nova relação
Do jeito que tá, não dá pra ficar
A produção
Comida ruim ninguém aguenta, ninguém aguenta
É veneno em todo canto, em todo canto                                   Refrão
Mata gente e mata rio, e mata rio
Agronegócio a mentira do Brasil
Semente com patente é roubar a natureza
Monocultura na agricultura
Deserto verde: cadê a beleza?
Lucrando e fazendo a guerra
Matando o ser humano e a mãe terra
A luz
Do companheiro Keno
Ta na memória
De quem ocupa a avenida
Presente que aduba a sua história
Colhe o pão da vida

Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina 2011


Número: 
42
Mar
2011

Nós mulheres da Via Campesina, na Jornada Nacional de Luta das Mulheres – 2011 estamos nas ruas para denunciar a extrema gravidade da situação do campo brasileiro. Queremos reafirmar com nossa luta que não nos subordinaremos ao modelo capitalista e patriarcal de sociedade, concentrador de poder, de terras e de riquezas.
A pobreza tem cara de mulher. No Brasil são as mulheres e as crianças pobres que mais sofrem as consequências desse modelo devastador do meio ambiente e dos direitos sociais.
A vida está ameaçada!
Por isso, estamos em luta contra o agronegócio e os agrotóxicos para defender nossa cultura, nossa terra, o meio ambiente e a nossa saúde! As gerações futuras dependem da nossa ação!
A luta das mulheres da Via Campesina é contra as empresas do setor de produção e utilização de venenos e agrotóxicos. Por quê?
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos em todo o mundo desde 2008 e movimenta um lucro de 7, 1 bilhões de dólares. Em 2008 o país consumiu 733,9 milhões de toneladas de venenos.
O responsável é o agronegócio, que é formado pela combinação entre latifúndio, ciência e tecnologia, capital financeiro, indústria química e metalúrgica, financiamento público e mídia. Baseado na produção em forma de monocultura.
O agronegócio é o novo rosto do latifúndio.
Mantém a mesma lógica de produção em grandes extensões de terras - para isso, concentra cada vez mais - péssimas condições de trabalho, devastação dos recursos naturais, trabalho escravo e produzir para exportar.
Essa lógica produtiva provoca a expulsão do campesinato e de populações tradicionais das suas terras, a contaminação dos trabalhadores e trabalhadoras e o aprofundamento da crise ambiental e das mudanças climáticas. Esse atual modelo de desenvolvimento para o campo visa manter um padrão de produção e de consumo ambientalmente insustentável e socialmente injusto.
A vida no campo e a produção de alimentos estão ameaçadas com o desaparecimento de sementes crioulas, a perda de biodiversidade e a ameaça a segurança alimentar em virtude da liberação comercial de cultivos transgênicos, do uso de agrotóxicos e da expansão das monoculturas de exportação.
Além disso, o controle da cadeia produtiva alimentar pelas grandes transnacionais ameaça a soberania alimentar e a saúde da população Esse modelo de desenvolvimento é devastador e causa sérios problemas sócio-ambientais.
Por isso, nos mobilizamos para enfrentar a crise política, econômica, social e ambiental, criada pelas elites que controlam o Estado brasileiro: o capital produtivo, o capital financeiro internacional, ambos representados por empresas transnacionais em particular as empresas do agronegócio e o latifúndio.
Saiba mais sobre a jornada
  


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Mulheres do MST no Pará colocam bloco de carnaval na rua

B.C.E.A.R.R.C. Segura o Kula!

O Bloco Cultural, Estudantil, Anárquico, Reacrativo, Revolucionário, Carnavalesco Segura o Kula! sairá amanhã, quinta-feira(03.03.11)!

Concentração: 16h no DACS, segundo andar do CFCH, UFPE.

Hino:
Segura o Ku...lá Segura o Ku...lá (4x)
Esse ano o Kula sai no CFCH. Vem todo mundo até Lilo e Stich (2x)
O CFCH é a casa do saber, do saber, do saber para o saber
A divisão do trabalho já tá feita
E o capital não tem medo de careta!!

Segura o Ku...lá Segura o Ku...lá (4x)
Queremos dar, receber, retribuir...aaahhhhhhhhhhh
hhh!
Na panelinha o saber só fica aqui...
Existem rimas que não dão pra entender
8º andar rima com THC

Segura o Ku...lá Segura o Ku...lá (4x)
A nossa ética não é protestante, WÊBA!
E na biblioteca falta livro na estante...
Segura o Ku...lá Segura o Ku...lá


Tragam a vasilha e venham fantasiad@s!!
 
 

Via Campesina reúne 500 mulheres contra agronegócio em Santa Catarina

Cerca de 500 mulheres da Via Campesina estão reunidas nesta quarta feira (2/3), em Curitibanos (SC), no parque de exposição Pouso dos Tropeiros, com o lema “Contra o agronegócio, em defesa da soberania popular”.
No momento em que acontece o encontro, uma comissão está reunida com o governo do estado para reivindicar a pauta. Alguns pontos de reinvidicação são: melhoria na infra-estrutura nas unidades de produção camponesa, investimento em assistência técnica de qualidade, construção de hortas e hortos de plantas aromáticas e medicinais.
Também estão sendo reivindicadas políticas públicas para enfrentamento à violência que é praticada contra as mulheres, acesso à saúde pública de qualidade, bem como os direitos previdenciários.

O encontro iniciou com uma mística relembrando o porquê do 8 de março ser um dia de luta das mulheres trabalhadoras.
Logo na sequência Zenaide Collet, dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), realizou uma análise do momento atual de nosso país, a base do modelo agroexportador, no monocultivo e na concentração de terras, trazendo uma enorme devastação ao nosso meio ambiente.

Segundo a direção do MMC, “produzir agroecologicamente e com sementes crioulas é uma necessidade para fazer frente ao rastro de destruição deixado pelo uso exagerado do agrotóxico e das sementes transgênicas”.

Na parte da tarde se dá continuidade ao debate do modelo de produção agrícola em nosso país e à noite haverá uma confraternização.

fonte:http://www.mst.org.br/Via-Campesina-reune-500-mulheres-contra-agronegocio-em-SC

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