Os caracóis foram idealizados pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional como centros de comunicação autônoma e de cultura social. O nome vem da metáfora das conchas de caracóis usadas como intrumento de comunicação, como o anúncio de eventos, por povos indígenas. Diz-se também que os primeiros deuses maias, “os sustentadores do mundo”, traziam consigo caracóis em seus corações, o que só vem a enriquecer esse símbolo. Há alguns anos o EZLN passou por mudanças em sua estrutura e a morte dos centros culturais chamados aguascalientes cedeu espaço a “los caracoles” . Na interpretação do Subcomandante Marcos, os antigos aguascalientes agora são “a porta para os excluídos entrarem nas comunidades e para as comunidades acessarem o mundo de fora”.
Um caracol pode ser visto também como uma base usada na produção de coisas, que são consumidas e trocadas pela produção de outros carácois que, juntos, formam uma rede de trocas. Essa troca não se restringe a bens materiais mas se estende aos culturais, às experiências de formas de organização igualitárias e de resistência ao poder que explora o homem, vivenciadas pela comunidade que dele fazem parte. O caracol segue um modelo autogestinário.
Explore:
http://utopando.wordpress.com/tag/caracol/
nossa que *****
ResponderExcluirmuito bom. Tem que pegar a visão.
ResponderExcluir