sexta-feira, 8 de junho de 2012

Mais um abuso da TKS!


No dia 05/06/2012 exatamente às 17:25 H. Alunos da UFPE, um, de Ciências Sociais de cor negra, quem aqui escreve, e outro, aluna de Pedagogia de cor parda, estavam caminhando pelo Campus de Direito da UFPE, trajando vestimentas simples como chinelo, bermuda e camiseta quando decidiram sentar em um dos bancos da entrada principal do prédio do Curso de Direito da UFPE, que fica localizado próximo a Praça 13 de Maio no bairro de Santo Amaro. Nós fumamos cigarro artesanal, TREVO, o qual é necessário acochar e enrolar para ser consumido. Próximo a entrada do prédio, onde estavam funcionários da portaria e um homem do Grupo de segurança TKS completamente fardado e uma outra pessoa vestindo uma camisa do Sport com uma calça semelhante ao do Grupo de Segurança TKS, este elemento repentinamente se dirigiu onde nós estávamos com uma arma em punho (suponho que seja um revolver 38) me interrogando com brutalidade a distância, acredito por eu ser negro e não está postando as roupas comuns de estudantes do curso, enquanto se aproximava (isso a uns três metros ainda de distância) perguntou imperativamente se o que estávamos fumando era fumo, não satisfeito com a exibição que fazia, ao chegar próximo tomou o cigarro já pronto da minha mão e cheirou para ter a certeza do seu desapontamento de não ser a planta Cannabis, infeliz com o seu erro pela tentativa de heroísmo demagogo e ao saber que somos universitários esconde a arma em suas roupas, ainda argumentado que estava certo, e que esse era o trabalho dele, confirmando que é dessa forma a abordagem, com violência moral e intimidações.


 Logo após a essa tentativa de coesão descabida, o individuo adentra no prédio sem deixar nenhum vestígio. Conversamos com seus colegas de trabalho para que nos informasse o nome dele, porém eles preferiram não nos apoiar, mesmo alegando que o ato do vigilante tenha sido um erro seriíssimo.


Nós universitários que fomos agredidos moralmente pelo segurança requeremos medidas cabíveis tanto da universidade como da empresa que presta serviço. Pois em nenhum momento este funcionário armado e semi fardado detém o poder de ameaçar cidadãos cientes e que fazem uso de seus direitos e deveres numa sociedade que tem o racismo e outros preconceitos implícitos dificultando assim o combate a um mal que em teoria não existe, mas que na prática produz desigualdade.

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