Relatora da ONU defende expropriação de terra para trabalho escravo
A possibilidade de retrocessos no combate aberta pelo questionamento à definição atual provocou forte reação da sociedade civil, com manifestações de pesquisadores, professores e universitários, que defendem não só a aprovação da PEC, mas também a importância de se manter o conceito atual. A mobilização nas últimas semanas envolveu desde setores empresariais, até trabalhadores rurais e sindicalistas - no dia em que estava inicialmente prevista a votação centenas deles fizeram uma manifestação exibindo correntes dentro do Congresso Nacional. Representantes de populações tradicionais também se manifestaram. Novo ato esta previsto para esta terça-feira (22), dia da votação.

Cartaz de divulgação de mais um ato público a ser realizado em favor da aprovação da emenda
Além de empresários e trabalhadores, a PEC recebeu apoio de mais de 100 bispos católicos, de Gulnara Shahinian, a relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Escravidão, de Andrea Bolzon, diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, e de artistas, que gravaram um vídeo sobre a questão. A população se manifestou com mensagens por twitter e por meio de um abaixo-assinado do qual participaram mais de 60 mil pessoas.
A PEC do Trabalho Escravo determina o confisco de propriedades em que for flagrado trabalho escravo e sua destinação para reforma agrária ou uso social, no caso de áreas urbanas. Durante todo o dia nesta terça-feira até a conclusão da votação, a Repórter Brasil transmitirá pelo twitter informações direto do Congresso Nacional.
Fonte:http://www.mst.org.br
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