"Das marchas se participa com as mãos limpas e o rosto descoberto", disse o ministro, citado pelo site de notícias do jornal El Mercúrio.
Hinzpeter explicou que o governo tentará alterar o decreto 1086, que trata de manifestações, para impedir que pessoas que estejam com o rosto coberto participem de protestos. Ele afirmou ainda que apresentará um projeto de lei para endurecer a pena de pessoas que praticarem o crime de "desordem pública".
O ministro alega que a proibição trará mais segurança e fará com que as manifestações sejam mais tranquilas. Os estudantes criticaram duramente a medida afirmando que a violência nos protestos têm sido praticada pela própria polícia chilena.
Os chilenos - em sua maioria estudantes - têm feito uma série de protestos ao longo dos últimos dos meses para pedir melhorias na educação e rechaçar o projeto de reforma no setor apresentado pelo governo de Sebastián Piñera.
Desde o início das manifestações, há registros de forte repressão por parte das forças oficiais e denúncias de violações de direitos humanos.
O ministro alega que a proibição trará mais segurança e fará com que as manifestações sejam mais tranquilas. Os estudantes criticaram duramente a medida afirmando que a violência nos protestos têm sido praticada pela própria polícia chilena.
Os chilenos - em sua maioria estudantes - têm feito uma série de protestos ao longo dos últimos dos meses para pedir melhorias na educação e rechaçar o projeto de reforma no setor apresentado pelo governo de Sebastián Piñera.
Desde o início das manifestações, há registros de forte repressão por parte das forças oficiais e denúncias de violações de direitos humanos.
Por considerarem a repressão aos protestos "desproporcional", os estudantes já solicitaram a demissão de Hinzpeter. Ele havia afirmado que qualquer protesto seria considerado "fora da lei". "As marchas se encontram fora da margem da lei porque não foram autorizadas. Parece-me inconveniente que os movimentos estudantis e o Colégio de Professores se sintam no direito de realizar mobilizações. No Chile, ninguém está sobre a lei", disse.
Infiltrados
Os carabineiros, polícia militarizada do Chile, foram acusados na última terça-feira (09/08) de infiltrar alguns de seus agentes em uma passeata em Santiago. O objetivo seria provocar distúrbios e justificar a repressão policial.
A imprensa chilena já havia relatado testemunhos de que ao menos três homens encapuzados, que deram início aos distúrbios quando o protesto já se encontrava em seu final, teriam descido de ônibus policiais antes de se juntarem à população.
Infiltrados
Os carabineiros, polícia militarizada do Chile, foram acusados na última terça-feira (09/08) de infiltrar alguns de seus agentes em uma passeata em Santiago. O objetivo seria provocar distúrbios e justificar a repressão policial.
A imprensa chilena já havia relatado testemunhos de que ao menos três homens encapuzados, que deram início aos distúrbios quando o protesto já se encontrava em seu final, teriam descido de ônibus policiais antes de se juntarem à população.
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