segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ficar na GREVE até arrancar conquistas

Vamos derrotar o Governismo (Tribo/PT/PCdoB) que votou a suspensão da Greve

O Comando Nacional de Greve (CNG) em reunião realizada ontem (06), em Brasília, deliberou pela suspensão do movimento grevista, numa votação apertada, com 47 votos contra a suspensão e 52 a favor. A posição do setor governista (Tribo/PT/PCdoB) no CNG foi defendida devido a um documento assinado pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) que pressiona a categoria a acabar com a greve para abrir negociação.
 
Na verdade, o documento apresentado aos trabalhadores não apresenta nada de novo, já que está previsto apenas uma reabertura de negociações e não há garantia de atendimento a nenhum ponto da pauta de reivindicações. A posição do governo não mudou: seu objetivo é seguir enrolando a categoria e desmobilizando o movimento para conseguir aprovar seus projetos de ataque ao serviço público e ao funcionalismo brasileiro. 
 
Infelizmente, a categoria está sendo mais uma vez traída pelo setor governista (Tribo/PT/PCdoB) que cumpre o papel de agente do governo dentro da Fasubra e do CNG. Desde fevereiro, quando do início da Campanha Salarial Emergencial dos servidores federais, esses setores sempre atuaram no sentido de conter as lutas e emperrar a deflagração da greve. A greve dos técnicos administrativos das universidades só se materializou devido a uma forte pressão da base nas universidades. 
 
O movimento grevista, já está entrando na sexta semana. Nesse período foram realizados atos nacionais em Brasília, vigília em frente ao MPOG, paralisações nos Hospitais universitários e diversas mobilizações nas universidades federais do país. O que se viu, durante mais de um mês de greve, foi uma grande disposição dos servidores de barrar o congelamento salarial e todas as políticas de precarização e privatização das universidades e do serviço público.
 
Acreditamos que recuar agora é um erro imensurável. O governo federal está acuado com a força da greve nacional (das 52 universidades brasileiras, 49 estão em greve). Existe ainda, uma grande preocupação de que o movimento possa influenciar outros setores do funcionalismo federal, a exemplo dos docentes das IFES, que já indicaram a possibilidade de greve a partir de agosto. Além disso, está sendo organizada uma semana de mobilização pelo Fórum Nacional de Entidades para acontecer em agosto e com o objetivo de envolver todo o funcionalismo federal brasileiro. 
 
É importante ressaltar, que o governo Dilma encontra-se em meio a uma crise política, com a queda de ministros e a derrota da MP 520 no senado. O que indica que longe de recuar este é o momento de fortalecer a greve nacional. A posição dos técnicos administrativos deve ser de não acatar a deliberação do CNG, pois suspender a greve é um suicídio para a categoria e uma derrota para o serviço público brasileiro.

Assembleia Geral
 
Terça-feira, às 10h
Concha Acústica do Vadião
 
Pauta Única: -Informes; - Greve; - o que ocorrer.
 
Fonte:http://sintufpa.com.br/v1/index.php?option=com_content&task=view&id=435&Itemid=49 

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