Cerca de mil pessoas de toda a alemanha e de todo mundo concentraram-se em Colónia, Alemanha, para 10 dias de encontro e de acção por um mundo sem fronteiras e sem racismo.
Para o encontro, que terminou no último fim de semana (22 de Julho), foram mobilizados cerca de cinco mil polícias – cinco polícias para cada activista. O aparato policial não desmotivou os participantes nem travou a onda de acções que varreu a área.Na quarta feira pela manhã, o consulado de itália em Dusseldorf foi ocupado em protesto contra a iminente deportação de Inglaterra para Itália de Tarik Rahma, um homem sudanês em greve de fome há dois meses (a actual legislação europeia obriga os países a deportar as pessoas para o país onde entraram na europa).
Na quinta-feira vários activistas ocuparam o consulado francês em Dusseldorf para exigir justiça para Noureddin, um homem sudanes encontrado morto num canal em Calais a 7 de Julho. Os activistas acabaram por ser retirados à força e detidos pela polícia. O samba dos ritmos de resistência e os gritos de vários activistas em solidariedade cortaram a rua durante toda a tarde.
Ao mesmo tempo, activistas ocupavam a sede do partido die Grüine para chamar atenção para os grupos de refugiados afegãos e iranianos em greve de fome em três cidade alemãs, sob repressão policial, numa das várias acções de solidariedade durante o acampamento.
O acampamento acabou com uma manifestação que juntou mil pessoas no aeroporto de Dusseldorf - aeroporto que se tornou num ponto de concentração para expulsar milhares de imigrantes, sobretudo ciganos, de toda a europa para países como a macedónia, sérvia, kosovo ou nigéria, ao abrigo do racismo e militarismo da agência europeia FRONTEX. Centenas de vozes encheram o aeroporto: “No Borders, No nations, stop deportations”, “We are here and we will fight – freedom of movement is everybody’s right.”, “Unemployment and inflation are not caused by immigration. Bullshit, get off it, the enemy is profit”.
O No Border Camp em Colónia teve lugar um mês depois de um outro No Border, em Estocolmo, que reuniu igualmente mil pessoas. Pedradas que quebram o silêncio em que os crimes da europa-fortaleza são, dia após dia, cometidos. Momentos de encontro e partilha entre imigrantes, refugiados e todas as que lutam por um mundo sem fronteiras nem racismo.
Um acampamento organizado horizontalmente, sem hierarquias, mas em que muito tempo e energia acabaram por ser usados em discussões e conflitos internos.
Dez dias à beira do Reno para reflectir e agir, para criar e fortalecer laços e ideais, despertar solidariedades e experimentar a vida colectiva livre do capitalismo, da autoridade e da descriminação.
Para o encontro, que terminou no último fim de semana (22 de Julho), foram mobilizados cerca de cinco mil polícias – cinco polícias para cada activista. O aparato policial não desmotivou os participantes nem travou a onda de acções que varreu a área.Na quarta feira pela manhã, o consulado de itália em Dusseldorf foi ocupado em protesto contra a iminente deportação de Inglaterra para Itália de Tarik Rahma, um homem sudanês em greve de fome há dois meses (a actual legislação europeia obriga os países a deportar as pessoas para o país onde entraram na europa).
Na quinta-feira vários activistas ocuparam o consulado francês em Dusseldorf para exigir justiça para Noureddin, um homem sudanes encontrado morto num canal em Calais a 7 de Julho. Os activistas acabaram por ser retirados à força e detidos pela polícia. O samba dos ritmos de resistência e os gritos de vários activistas em solidariedade cortaram a rua durante toda a tarde.
Ao mesmo tempo, activistas ocupavam a sede do partido die Grüine para chamar atenção para os grupos de refugiados afegãos e iranianos em greve de fome em três cidade alemãs, sob repressão policial, numa das várias acções de solidariedade durante o acampamento.
O acampamento acabou com uma manifestação que juntou mil pessoas no aeroporto de Dusseldorf - aeroporto que se tornou num ponto de concentração para expulsar milhares de imigrantes, sobretudo ciganos, de toda a europa para países como a macedónia, sérvia, kosovo ou nigéria, ao abrigo do racismo e militarismo da agência europeia FRONTEX. Centenas de vozes encheram o aeroporto: “No Borders, No nations, stop deportations”, “We are here and we will fight – freedom of movement is everybody’s right.”, “Unemployment and inflation are not caused by immigration. Bullshit, get off it, the enemy is profit”.
O No Border Camp em Colónia teve lugar um mês depois de um outro No Border, em Estocolmo, que reuniu igualmente mil pessoas. Pedradas que quebram o silêncio em que os crimes da europa-fortaleza são, dia após dia, cometidos. Momentos de encontro e partilha entre imigrantes, refugiados e todas as que lutam por um mundo sem fronteiras nem racismo.
Um acampamento organizado horizontalmente, sem hierarquias, mas em que muito tempo e energia acabaram por ser usados em discussões e conflitos internos.
Dez dias à beira do Reno para reflectir e agir, para criar e fortalecer laços e ideais, despertar solidariedades e experimentar a vida colectiva livre do capitalismo, da autoridade e da descriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário