A Marcha da Maconha 2011 reuniu no Recife cerca de 2 mil pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar de Pernambuco. A manifestação respeitou o horário e roteiro acordados com o Ministério Público estadual, que quis evitar a proximidade com um evento infantil organizado pela prefeitura, no mesmo bairro do Recife Antigo. O carro de som deu volume às primeiras palavras de ordem às 15h, e a manifestação foi acompanhada de perto por aproximadamente 30 policiais.
Ao encontrar os organizadores do protesto, o major Djalma e o major Antônio Silva Filho informaram que o Ministério Público garantiria o direito deles se manifestarem, mas ninguém poderia fazer uso de drogas. Não houve registro de incidentes durante as duas horas em que a marcha percorreu ruas e pontes entre os bairros do Recife Antigo e de São José.
Em certo momento, os manifestantes vaiaram a Justiça de São Paulo pela proibição da marcha na capital paulista. Em seguida, eles aplaudiram o Ministério Público de Pernambuco "que conhece as garantias da nossa Constituição", afirmaram pelo carro de som. Mensagens favoráveis ao debate sobre a legalização e a descriminalização da droga eram proferidas no microfone. Os organizadores seguiram as orientações dos policiais e avisavam pelo sistema de som que não era para ninguém fumar ou portar maconha.
A cerca de 2 km de distância, ocorria um ato contrário à manifestação pela legalização da droga, a marcha da família, convocada por deputados estaduais da bancada evangélica. Na estimativa do major Filho, a marcha da família reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Eles se concentraram na Assembleia Legislativa, percorreram algumas ruas e se dispersaram depois de se ajoelharem na rua da Aurora, próximos ao estuário do rio Capibaribe.
fonte:CMI
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