O verde, o marron, o amarelo e outras multicores vividas teciam a resistência no assentamento da Normandia naquela manhã. A coletividade pedia espaço em uma clara demonstração de que a harmonia entre seres é possível. Contrapomos o cinza, o preto e o encardido das metrópoles nordestinas. Para além do individualismo, comungamos organicamente de novas relações sociais pautadas no coletivo.
Depois dos quinhentos anos da terrível noite da dominação, acordamos. Respirar e sentir o ar dentro dos pulmões em liberdade é provar do doce do mel da esperança.
E aquela manhã na Normandia acordou a luta dos nossos ancestrais que repousava no nosso peito. Naquele solo sagrado de muitas lutas promovido pelos camponeses do MST, brotava a nítida demonstração de que outro modelo social é possível.
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